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20ª Semana Mazzaropi vai até o próximo domingo em Taubaté, com teatro, exibição de filmes, debate, oficina de animação e apresentação de orquestra de violas e violões

Começou ontem (7/4) e vai até o próximo domingo, dia 14 de abril, a 20ª Semana Mazzaropi, em Taubaté (SP). A iniciativa do Museu Mazzaropi, com o apoio do Sesc, Unitau, Prefeitura de Taubaté e Câmara Municipal, garante uma série de atividades ao longo da semana para celebrar os 101 anos de Amacio Mazzaropi, o imortal Jeca do cinema nacional. Mazzaropi nasceu no dia 9 de abril de 1912.

Nesta terça, dia 9, por exemplo, tem apresentação do espetáculo de teatro “Mazza para mais cem anos”, na praça Dom Epaminondas, às 18h, e em seguida a apresentação do filme “O Corintiano”, às 19 horas (Ametra II – av. Santa Luzia do Marilac, 1375). À noite, no Museu Mazzaropi, uma sessão solene vai marcar os 101 anos do ator.

Na quarta, um dos destaques da programação é a mesa redonda sobre “A herança e a atualidade cultural do cinema de Amacio Mazzaropi”, com a participação do carnavalesco Wagner Santos, da Acadêmicos do Tucuruvi, e Renata Jardim Mendonça, produtora de documentários. O evento acontece no Departamento de Comunicação Social da Unitau.

No fim de semana, a programação começa mais cedo. Sábado tem show da Orquestra de Violas e Violões Itaboaté, a partir das 10h, com participação do Philaderpho, na praça Dom Epaminondas, e, às 21h, show de Oswaldinho e Marisa (na praça da Eletro). No domingo, no Sesc Taubaté, tem oficina de animação a partir das 14h com Rodrigo Ayres de Araújo. Para consultar a programação completa, basta acessar http://www.museumazzaropi.org.br/20a-semana-mazzaropi/

Mazzaropi começou a carreira ainda menino no circo, integrando trupes contra a vontade dos pais. Depois montou seu próprio circo, com uma estrutura desmontável para viajar pelo interior. Anos mais tarde, fez um teste para o rádio por sugestão de amigos e foi chamado para conduzir um programa, Rancho Alegre. Nos anos 1950, com a chegada da televisão, o ator participou da estréia e levou o Rancho Alegre, que já era um sucesso para a telinha. Mas foi no cinema que Mazzaropi se tornou um astro. Primeiro na Vera Cruz, depois com a PAM Filmes, uma produtora criada e dirigida por ele e que cuidava de todas as etapas do processo de produção e distribuição de um filme. Ao longo de três décadas, Mazzaropi produziu 32 filmes e imortalizou a figura do Jeca no cinema, aquele sujeito do campo, simples, mas astuto, com um humor capaz de sobreviver ao tempo e divertir pessoas de todas as idades. Amacio Mazzaropi morreu em 1981.

Saiba mais sobre o Instituto Mazzaropi – Fundado em 2000, o Instituto Mazzaropi é uma entidade sem fins lucrativos, criada para cuidar da memória de Amacio Mazzaropi. Atualmente, administra o Museu Mazzaropi e a Fazenda Santa, propriedade em Taubaté, onde Mazzaropi começou a produzir seus primeiros filmes independentemente dos grandes estúdios, e os direitos de oito dos 32 filmes do ator. Mais informações em www.institutomazzaropi.org.br