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Chico Fumaça será restaurado

Os acervos da Cinemateca Brasileira e da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro estão sendo examinados, como parte do projeto “Diagnóstico do Acervo Cinematográfico Brasileiro – Fase Emergencial”, desenvolvido pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e a Cinemateca Brasileira.

O projeto é resultado de convênio entre o Ministério da Cultura e a Sociedade Amigos da Cinemateca/SP, no valor de um milhão e duzentos e cinqüenta mil reais.

Para o secretário do Audiovisual, José Álvaro Moisés, o acervo cinematográfico brasileiro é composto de maravilhosas pérolas que precisam de cuidados para que não venham a desaparecer. “O projeto casino online pretende atrair a participação de empresas privadas e pessoas físicas, chamando a atenção para a importância da preservação da identidade cinematográfica como parte da identidade cultural. Um povo que não conhece sua identidade exerce de maneira limitada a sua própria cidadania”, disse o secretário.

A lista dos filmes a serem restaurados inclui, inicialmente, 50 longas-metragens, 4 documentários e 60 edições de cinejornais.

Dentre os filmes constam Chico Fumaça, de Mazzaropi; Alameda da Saudade 113, de Carlos Ortiz; Alegria de Viver, de Watson Macedo; Alma do Brasil, de Alexandre Wulfes; Menino de Engenho, de Walter Lima Júnior; A Morte Comanda o Cangaço, de Carlos Coimbra;; Esse Mundo é Meu, de Sérgio Ricardo; Gimba, de Flávio Rangel; O Desafio, de Paulo César Saraceni; O Quarto, de Rubem Biáfora; Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte; Moral em Concordata, de Fernando de Barros; O Canto do Mar, de Alberto Cavalcanti; O Mundo do Anônimo Júnior, de Aron Feldman; e São Paulo S/A, de Sérgio Luiz Person.

“Todo o trabalho de restauração dos filmes será feito por técnicos da Cinemateca Brasileira, que é uma das instituições nacionais mais qualificadas para essa função, com preparo reconhecido, inclusive, pelas cinematecas latino-americanas”, afirmou o secretário do Audiovisual.