filmes

Sai da Frente
1952 - Comédia "non sense": um dia na vida suburbana do dono de um caminhão…filmes

Elenco |
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Amácio Mazzaropi |
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Isidoro Colepícula |
Ludy Veloso |
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Maria |
A. C. Carvalho |
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Eufrásio |
Nieta Junqueira |
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Dona Gata |
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comédia, ficção; 80 minutos; livre
cia produtora |
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Cia Cinematográfica Vera Cruz |
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distribuição |
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Columbia Pictures |
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direção |
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Abílio Pereira de Almeida |
diretor adjunto |
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Tom Payne |
assistente de direção |
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Carlos Thiré, Toni Rabatoni, Gallileu Garcia |
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argumento |
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Abílio Pereira de Almeida, Tom Payne |
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roteiro |
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Abílio Pereira de Almeida |
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diretor de fotografia |
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Nigel C. (Bob) Huke |
operador de câmera |
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Jack Mills |
assistente de foco |
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Carlo Guglielmi |
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diretor de produção |
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Pio Piccinini |
assistente de produção |
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Geraldo Faria Rodrigues |
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engenheiro de som |
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Erik Rasmussen, Ernest Hack |
assistente de som |
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Boris Silitschanu, João Ruch, Waldir Simões |
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editor |
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Oswald Hafenrichter |
montagem |
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Álvaro Novaes, Mauro Alice, Germano Arlindo |
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cenografia |
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Pierino Massenzi |
assistente de cenografia |
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Luiz Sacilotto, Noboru Honda |
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figurinos |
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Bassano Vaccarini |
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maquilagem |
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Valerie Fletcher |
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música |
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Radamés Gnatalli |
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continuidade |
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Bernardeth Ruch |
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estúdio filmagem |
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Estúdios da Vera Cruz (São Bernardo do Campo) |
locações |
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Cidade de São Paulo |
laboratório de imagem |
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Rex Filme |
sistema cor |
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b x p |
sistema sonoro |
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R.C.A |
metragem |
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2188 m, filmado em 35 mm, em 24 q |
local de produção |
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São Paulo, SP |
ano de produção |
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1952 |
lançamento |
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25/06/1952, cine Marabá e circuito 12 salas, SP |
apresentação |
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Universal Filmes |
prêmio |
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Saci – 1952: melhor atriz secundária – Ludy Veloso |
Comédia “non sense”: um dia na vida suburbana do dono de um caminhão fulêro que para fazer uma mudança de São Paulo para Santos, envolve-se em inúmeras confusões com burocratas, policiais, motoristas e uma partner de circo
1º rolo: (São Paulo, SP): vistas gerais do centro da cidade e da periferia. Beco, vila suburbana. Dois bêbados trocam uma garrafa de uísque por uma de leite que está depositada na porta da casa de Isidoro, que se levanta com o tilintar explosivo de seu despertador. Veste-se, apanha a garrafa de uísque, sem perceber a troca. A cozinha, humilde, funciona às avessas. Maria, sua esposa, levanta-se. Isidoro acaricia sua filha, que está febril, e reclama de sua condição financeira. Beija Maria, sai, recebe a indicação de um amigo para chamar Crisóstomo, médico, “amigo dos pobres”, candidato a político, para cuidar de sua filha. Discute com a telefonista e consegue a ligação com a residência do Dr. Crisóstomo. (232 m)
2º rolo: Recebe a promessa da vinda do Dr. Crisóstomo. Sai, retira a lona que encobreseu caminhão Anastácio e consegue pô-lo em funcionamento a duras penas, depois de conversar com Coronel, seu cachorro. Vizinhos reclamam do barulho, brigam entre si, outros acordam com o escândalo, atiram latas e lixo, Isidoro berra e sai, são e salvo, do “Beco do Conforto”. Passa pelo Viaduto do Chá, Parque Dom Pedro II, pára, flerta com uma bela moça, amarra seu caminhão em outro e pega uma carona. Reunido com todos os camioneiros, Isidoro aguarda uma solicitação de carga. Eufrásio, um velhinho meio descrente, o contrata para um transporte. Já no cruzamento de uma rua, Isidoro provoca confusão ao bater em um carro e xingar o motorista. Resolve a questão . (286 m)
3º rolo: Chegam ao local do transporte: uma mudança. A esposa de Eufrásio, Dona Gata, dá ordens um tanto raivosas. Com um certo desleixo, Isidoro ajunta os móveis sobre o caminhão, que parte meio desgovernado. Isidoro resolve parar em um posto de gasolina para satisfazer as “necessidades” e não percebe que o caminhão, sem freio, começa a andar sozinho até desaparecer. Desesperado, Isidoro pede informações, recebe-as desencontradas e resolve dar parte na polícia. Na portaria da delegacia, ajuda o porteiro a preencher palavras cruzadas, tenta subir pelo elevador, sobe pelas escadas, tenta conversar com o juiz. (241 m)
4º rolo: O juiz, normalmente, ensandecido, nega aceitar o caso do caminhão e indica um outro andar do prédio. Isidoro e Eufrásio para lá se dirigem. Isidoro cumprimenta os “clientes”, explica a situação mas o encarregado de menores confunde Anastácio com uma criança. A confusão é geral. Finalmente, Isidoro conversa com alguém “competente”, conta o “roubo” do caminhão e, com dificuldade, apresenta seus documentos. A fila para entrar na fila é enorme. Eufrásio tem um ataque dos nervos. Isidoro o leva até um boteco, pede para preparar um “traguinho” envenenado e, por fim, ouve comentários sobre um caminhão com móveis encontrado por perto. Satisfeito, recupera Anastácio e a mobília. Um policial quer prendê-lo mas desiste graças às proezas “caninas” do Coronel. (275m)
5º rolo: Isidoro se coloca a caminho mas pára em seguida para telefonar em um boteco. Um carro bate em seu caminhão. Isidoro ameaça o motorista gago e resolve a situação. Um congestionamento, com carros que conduzem os convidados de um casamento, forma-se atrás do caminhão. Isidoro interrompe o trânsito para tirar satisfação sobre as buzinas irritantes que o seguiam. A noiva foge de um carro, esconde-se no guarda-roupa de Eufrásio e pede a Isidoro para levá-la para Santos. O caminhão passa pelo Museu do Ipiranga, pega a Via Anchieta na descida da serra e meio sem controle assusta Eufrásio, a noiva e o anjinho da guarda (em voz) de Isidoro. Chegam em Santos. A noiva reencontra seu amado. Numa ré, a mobília de Eufrásio despenca do caminhão. Um demagogo faz um discurso político, aproveitando a multidão que se acotovela ao redor do caminhão. (283 m)
6º rolo: Isidoro sai lucrando: solidária, a multidão influenciada pelo orador arruma a mudança sobre o caminhão. Isidoro consegue descarregar a mobília. Dona Gata se nega a fazer o pagamento do transporte mas concorda em presentear Isidoro com um bode. Enquanto Coronel exibe novas proezas caninas, um espertinho passa o conto do vigário em Isidoro por conta de um bilhete fajuto de loteria. Irritado, sem ter prêmio nenhum para receber, Isidoro sai no encalço do vigarista que, ainda por cima, lhe carregara o cachorro. Em meio à armação de um circo, a perseguição se efetua através do trapézio, da corda bamba e mesmo por alguns números de mágica. A situação se inverte, porém: Isidoro é obrigado a enfrentar um Sansão, mas é salvo por Dalila logo em seguida. (287 m)
7º rolo: O dono do circo contrata os serviços de Isidoro. Em um boteco, aonde chegam Isidoro e Dalila, o samba corre solto e contagiante. Uma briga se forma por conta de Dalila que enciúma os outros homens ao flertar com Isidoro. Na briga, Isidoro nocauteia a si próprio e sonha estar vestido de Sansão a bailar com Dalila. Acorda, volta ao circo, recarrega o caminhão e parte, com Dalila, de volta a São Paulo. No caminho, Isidoro e Dalila cantam (“A tromba do elefante”). (264 m)
8º rolo: Chegam a São Paulo. O “homem macaco”, parte da carga, ao ver uma bela mocinha, foge para perseguí-la. Colegiais desmaiam, mulheres gritam. Uma casa de banho turco se esvazia com a entrada do “homem macaco”. Para atraí-lo de volta, Isidoro se veste de mulher e o seduz até a jaula. Entrega a carga. Dalila insiste em ficar com ele mas a voz do anjinho da guarda de Isidoro exige-lhe responsabilidade e consciência. Isidoro prefere voltar para sua vila, onde crianças e vizinhos o recebem festivamente. Maria o abraça. Sua filha está bem melhor da febre. Isidoro, feliz, observa os filhotinhos do Coronel enquanto Maria dá conta do bode. Do motorista gago, como pedido de desculpas, Isidoro recebe mais uma garrafa de uísque. Já noite, os dois bêbados (do início do filme) cambaleiam pelo beco. (219 m)
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Nadando em Dinheiro
1952 - Comédia. Um motorista de caminhão herda uma grande fortuna mas, depois de ridicularizado…filmes

Elenco |
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Isidoro Colepícula | ||
Maria | ||
A. C. Carvalho |
Eufrásio | |
Nieta Junqueira |
Xantipa | |
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comédia, ficção; 90 minutos; censura livre |
cia produtora | Companhia Cinematográfica Vera Cruz Cooperação financeira Banco do Estado de São Paulo S.A |
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distribuição | Columbia Pictures | |
direção | Abílio Pereira de Almeida | |
diretor adjunto | Carlos Thiré | |
assistente | Toni Rabatoni e Sérgio Hingst | |
argumento | Abílio Pereira de Almeida | |
diretor de fotografia | Nigel C. (Bob) Huke | |
operador de câmera | Jack Mills | |
assistente de câmera | Carlo Guglielmi | |
diretor de produção | Pio Piccinini | |
assistente de produção | Geraldo Faria Rodrigues | |
engenheiros de som | Erick Rasmussen e Ernest Hack | |
assistentes | Giovanni Zalunardo e Raul Nanni | |
montagem editor | Oswald Haffenrichter | |
montagem | Álvaro Novais e Germano Arlindo | |
assistente de montagem | Walter Vitalino | |
chefe eletricista | Sérgio Warnowsky | |
contra-regra | Manoel Monteiro | |
cenografia | Pierino Massenzi | |
decorações | João Maria dos Santos | |
construções | José Dreos | |
móveis e antiguidades | Florestano | |
guarda-roupa feminino | Simona de Moura | |
maquilagem | Valerie Fletcher | |
música | Radamés Gnatalli | |
continuidade | Maria Aparecida de Lima | |
estúdio filmagem | Companhia Cinematográfica Vera Cruz (São Bernardo do Campo) | |
locações | mansão na av. Paulista | |
laboratório imagem | Rex Filme | |
sistema cor | B x P | |
sistema sonoro | R.C.A. | |
metragem | 2.400 m, filmado em 35 mm, em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1952 | |
lançamento | 27/10/52, em circuito de 38 cinemas em São Paulo e arredores |
Fonte principal: Cinemateca Brasileira
Comédia. Um motorista de caminhão herda uma grande fortuna mas, depois de ridicularizado pela elite e abandonado pela família, acorda feliz com sua condição humilde de suburbano.
1º rolo: (Estádio do Pacaembu, SP). Um acidente de trânsito entre o caminhão de Isidoro Colepícola e o carro de um advogado (?) torna-se providencial. Com a ajuda de um guarda de trânsito, Isidoro é forçado a acompanhar o advogado, deixando Coronel, seu cachorro de estimação, de guarda ao caminhão. Na magnífica mansão do cliente do advogado, o nome de Isidoro provoca inúmeras reações, de respeito ou de susto, na criadagem da casa. Em presença de um senhor idoso e moribundo, Isidoro descobre, através de uma marca nas costas, ser seu neto e, portanto, herdeiro de uma grande fortuna. O avô morre. Isidoro recebe os pêsames formais em um suntuoso velório ao qual comparecem inúmeras autoridades. No “Banco de Incremento Comercial”, o gerente acolhe com formalidade e atenção a figura “caipira” de Isidoro que exige a troca imediata em dinheiro do cheque correspondente à herança recebida. O gerente tenta persuadí-lo sobre o depósito do cheque mas, devido a insistência de Isidoro consente na liberação de vários pacotes com cédulas monetárias. Com paciência, Isidoro conta o conteúdo de cada pacote que se transforma, depois de uma súbita ventania, numa montanha de dinheiro. Com a ajuda de batedores da polícia, Isidoro leva em dois sacos, no interior de seu velho caminhão, a quantia recebida. Uma banda de música e uma multidão de vizinhos o acolhe festivamente na vila suburbana. Uma festa, com chope, champanha e salgados, cerca as festividades nas quais repórteres entrevistam o novo milionário. Ao final da festa, os vizinhos carregam uma “boquinha” dos pacotes de dinheiro. Passa-se o tempo. A porta da nova casa de Isidoro exibe várias campainhas conforme as suas utilidades: “cobradores”, “fornecedores”, “analfabetos”, “crianças”. (299 m)
2º rolo: Isidoro habita, agora, na magnífica mansão de seu avô. A empregada coquete o serve em um lauto “breakfast” no qual Isidoro se atrapalha com as “grãfinices”: ovo quente à moda inglesa, revistas estrangeiras… O dia-a-dia é mais cansativo: seu secretário Eufrásio lhe arruma muitos compromissos financeiros, sua esposa Maria cobra uma maior mesada e pouco tempo lhe sobra para diversão. Maria recebe, no jardim, suas antigas vizinhas, enquanto Isidoro visita seu cachorro, cuja casinha requintada parece incomodá-lo, e a seguir seu velho caminhão, ora mantido por uma equipe de mecânicos. O quarto abarrotado de brinquedos enfastia a filha de Isidoro que, neste ínterim, prepara o seu matinal banho com cédulas e moedas. Espiado pela turma de empregados, na qual se inclui seu secretário, Isidoro literalmente nada no dinheiro. À tarde, recebe um jornalista inescrupuloso a quem bota para fora, um pintor moderno que lhe desagrada ao compor um quadro abstrato tendo como tema o seu caminhão, e um inventor que lhe traz um robô de lata que, obedecendo a um controle eletrônico, serve de vigilante contra ladrões. A empregada coquete, assustada, é usada como cobaia do invento. Entusiasmado, Isidoro encomenda dois robôs. À noite, uma luxuosa recepção anima a casa de Isidoro que, olhando por um aparelho de TV (espécie de circuito interno) também herdado do avô, controla as maledicências proferidas contra ele por seus riquíssimos convidados. Maria, sem nenhum requinte, introduz os convidados na sala de jantar na qual todos passam a agir como autômatos. Isidoro retira uma melodia dos copos de cristal com o auxílio dos talheres e, para se vingar dos comentários maldosos, serve vinho da pior qualidade. Na sobremesa, luta com uma teimosa manga que foge de seu prato para debaixo da mesa onde Isidoro termina por bolinar nas pernas das mulheres, provocando um grande escândalo. (337 m )
3º rolo: Para se consolar, compra uma dúzia de mangas de um vendedor ambulante e as distribui para amigos humildes que estão reunidos em um boteco. A noite é regada com vinho de garrafão. Os amigos cantam uma canção sobre a saudade e Isidoro parece redescobrir as qualidades de uma vida simples. Os dois robôs de Isidoro provocam bagunça na casa. Isidoro, na ausência de algo mais digno, se diverte com a situação, da mesma maneira como perturba o flerte do secretário com a empregada enquanto mantém algumas “amiguinhas” como consolo. Maria se mostra enciumada, Isidoro nega compromissos extra-conjugais, Maria renega essa nova vida de ricaço. Em seu carro, Isidoro apanha Marlene, uma “amiguinha”, para um passeio. Um fotógrafo bate um retrato comprometedor na entrada de uma sofisticada “boutique” na qual a “amiguinha” de Isidoro acompanha um desfile de modas particular. Isidoro fica vesgo com as belas manequins.Uma delas termina por brigar com a “amiguinha” enciumada de Isidoro que novamente é fotografado em pose comprometedora. Os jornais noticiam a confusão. Maria deixa um bilhete de despedida, levando a filha e o cachorro. Aflito, Isidoro retorna à vila de origem onde a filha se recusa a voltar com ele e as vizinhas defendem a esposa. Procura a “amiguinha” que, irritada e acompanhada de um outro amante, expulsa Isidoro de seu apartamento. De volta à mansão, encontra aos prantos Xantipa, a esposa de seu secretário, pois este fugira com a empregada coquete. Tentando entrar pela janela, Isidoro enfrenta a vigilância de seus dois robôs, agora ameaçadores, e se sente um novo rei Midas ao descobrir que tudo que o rodeia se transforma em dinheiro. Sufocado, acorda em seu quarto humilde, abraça Maria e recupera-se do terrível pesadelo do qual fora vítima. (275 m)
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Candinho
1953 - Comédia. Um caipira, apaixonado pela irmã de criação, abandona a fazenda do pai…filmes

Elenco |
||
Candinho | ||
Filoca | ||
Dª Manuela | ||
Professor Pancrácio | ||
Benedito Corsi |
Pirulito | |
Xandó Batista |
Vicente | |
Domingos Terras |
Coronel Quinzinho | |
Nieta Junqueira |
Dª Eponina | |
Labiby Madi |
Dona Hermione | |
delegado | ||
Sydnea Rossi |
Dª Antonieta | |
Quincas | ||
Lalau | ||
|
comédia, ficção; 95 minutos; censura livre |
cia produtora | Companhia Cinematográfica Vera Cruz | |
distribuição | Columbia Pictures | |
direção | Abílio Pereira de Almeida | |
assistente | Cesar Mêmolo Jr. e Léo Godoy | |
argumento | Abílio Pereira de Almeida | |
roteiro | Abílio Pereira de Almeida | |
diretor de fotografia | Edgar Brazil | |
operador de câmera | Jack Mills | |
assistente de câmera | Jaime Pacini | |
supervisor de produção | Vittorio Cusane | |
diretor de produção | Cid Leite da Silva | |
assistente de produção | Rigoberto Plothow | |
engenheiro de som | Erik Rasmussen | |
assistente | João Ruch Filho | |
técnico de gravação | Ernest Hack | |
montagem editor | Mauro Alice | |
assistente de montagem | Katsuichi Inaoka | |
chefe eletricista | Hector Femenia Santa Maria | |
contra-regra | Fernão J. Lomea | |
cenografia | Antônio Gomide | |
assistente de cenografia | Abigail Costa Belloni | |
construções | José Dreos | |
maquilagem | Jerry Fletcher | |
músicas e arranjos | Gabriel Migliori | |
canções | “O galo garnisé”, de A. Almeida e L. Gonzaga; “Não me diga adeus”, de F. da Silva Correa e Luiz da Silva; “Ave Maria do morro”, de Herivelto Martins; “Vida Nova”, de Borba S. Rubens; “É bom parar”, de Rubens Soares (copyright I. Vitali), “O orvalho vem caindo”, de Noel Rosa & Kid Pepe, “Mamãe eu quero”, de Vicente Paiva e e Jararaca (copyright Mangione); “A saudade mata a gente”, de Antonio de Almeida e João de Barros; “IV Centenário”, de Mário Zan e J. M. Alves (copyright U-B-C-); “O que ouro não arruma”, de Mário Vieira; “Meu Policarpo”, de Mara Lux e Reinaldo Santos. | |
continuidade | Yolanda Menezes | |
estúdio filmagem | Cia Cinematográfica Vera Cruz (São Bernardo do Campo) | |
laboratório imagem | Rex Filme | |
sistema cor | b x p | |
sistema sonoro | R. C. A. | |
metragem | 2.261 m, filmado em 35 mm, em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1953 | |
lançamento | 25/01/1954, cine Art Palácio e circuito 25 salas, SP |
Um caipira, apaixonado pela irmã de criação, abandona a fazenda do pai adotivo e tenta sobreviver em São Paulo onde termina por encontrar a amada numa boate e decide retornar ao local de origem em busca de um tesouro que lhe fora deixado por sua verdadeira mãe.
1º rolo: Livro sendo aberto (letreiros de apresentação) até cartela: “Foi por volta de 1926 que Candinho nasceu, isto é, que Candinho apareceu…”. Fazenda com criação de gado. Avisados pela empregada, Dona Manuela, o Coronel Quinzinho, sua irmã Eponina e Dona Antonieta encontram, à beira do rio, uma criança dentro de um cesto. Resolvem adotá-lo e nomeiam-no Candinho, já que Moisés não foi um nome aprovado. Cartela: “Porém, três anos depois… Dona Antonieta dá luz a um casal de gêmeos. Dona Manuela comenta que Candinho acaba de perder as regalias da casa. Com efeito, Candinho, já crescido, brinca no meio dos porcos. Cartela: “Vinte anos depois…”. Candinho mora em um casebre de pau-a-pique, é meio desastrado mas bem pouco preguiçoso e muito caipira: um bode lhe atira na água, Professor Pancrácio recomenda-lhe otimismo, cuida do milharal, ordenha as vacas, debaixo do sol ou de chuva rega os canteiros, “batiza” o leite com água, recolhe os ovos, conversa com todos os animais, sempre recebendo seguidas ordens de Dona Manuela. O almoço da família do Coronel é servido por Candinho. Professor Pancrácio e Coronel Quinzinho comentam sobre a política republicana e suas repercussões numa fazenda mineira. Candinho, por intermédio de uma gozação feita por Quincas, filho do coronel e irmão de Filoca, derruba a sopa em Pancrácio e recebe um castigo. Depois do almoço, enquanto todos dormem e roncam nas redes da varanda, Filoca desobedece o pai e procura Candinho preso em seu casebre. Quando trocam inocentes beijinhos, o casal é flagrado pelo Coronel Quinzinho que termina por bater na filha. Dona Manuela aconselha Candinho a procurar seus pais verdadeiros. Com emoção geral, Candinho se despede e parte com seu burrico Policarpo. Na estrada, canta (“Meu Policarpo”). Atravessa um rio de balsa e chega, ridicularizado, em um vilarejo pois algumas crianças haviam dependurado uma placa com os dizeres “Viva o general da banda” no traseiro de seu burrico. Um grupo de violeiros e dançarinos de fandango se apresentam na praça local, entusiasmando Candinho que, ovacionado por uma platéia atenta, canta ( “O que ouro não arruma”). Porfírio, filho de um fazendeiro metido a pistoleiro, provoca Candinho que, reagindo, coloca o sujeito fora de ação. Candinho é preso e conduzido à delegacia cujo delegado decide expulsá-lo da cidade. Um tabelião, Vicente, conhecedor da história de Candinho, promete-lhe ajuda. (339 m)
2º rolo: O delegado conduz Candinho a um trem de carga que sai de Piracema e chega a São Paulo, a grande metrópole de prédios e mais prédios, trânsito infernal, multidões nas ruas. Candinho passa por um sanatório de loucos, é ridicularizado pelos alienados, continua à procura de sua verdadeira mãe pelas praças públicas mas termina em uma delegacia sendo confundido com um tarado que ameaça a cidade. Fica preso ao não provar sua nacionalidade brasileira devido a ausência de “documentos”. Em uma praça pública, Candinho se escandaliza com casaizinhos em namoro, encontra o mendigo Pirulito, com quem divide a alimentação e compartilha os bancos do jardim. No dia seguinte, Pirulito o leva até à “Penção (sic) dos Artistas” onde se reúnem atores, equilibristas e um atirador de facas. Dona Hermione, a dona da pensão, observa intrigada o medalhão que Candinho carrega no pescoço desde seu aparecimento na fazenda. Alojados em um quartinho dos fundos, Candinho para sobreviver passa a vender bananas na rua. Vira pipoqueiro, depois vendedor de balão, salva um garoto, filho de um ricaço, de atropelamento, mas ainda assim a situação financeira é difícil. Com Pirulito, encena uma caça à cobra como propaganda da venda de um tira-manchas. O fracasso é total: um dia queimam o paletó de um suposto cliente, em outro, provocam uma explosão. Sem dinheiro, são expulsos pela dona da pensão que exige o burrico como pagamento da dívida. Numa igreja, Candinho e Pirulito pedem uma graça a Santo Antonio. Na saída, encontram Pancrácio, esmolando, que os leva até sua casa onde se revela falso mendigo. Candinho, pelo menos, recebe notícias de Filoca que fugira da casa e se encontra em São Paulo, tentando virar bailarina. Candinho passa a procurá-la: numa primeira academia de dança é rodeado por uma bela turma de bailarinas mas não encontra Filoca. (300 m)
3º rolo: Noite alta, Candinho e Pirulito roubam o burrico da pensão. Professor Pancrácio, com seus disfarces de mendigo, usa Pirulito como “partner”, enquanto Candinho continua sua busca inútil em um teatro de variedades. Para Pancrácio, a receita das esmolas é farta. Candinho, finalmente, encontra Filoca: na cidade boêmia, servindo a um “caften” de boate. Mesmo envergonhada, Filoca concorda em visitar o Professor Pancrácio, sabendo que os olhos simples e ingênuos de Candinho não percebem sua condição atual. Na boate, Candinho se torna guardião de Filoca, mesmo com os diversos “ensaios” que ela tem de fazer com seu “caften”. Em uma praça pública, Filoca e Candinho são fotografados. Candinho tenta, em vão, persuadí-la a mudar de vida pois o emprego de “bailarina” é muito complicado. Pancrácio tenta avisá-lo da situação “desonesta” de Filoca mas Candinho, indignado, prefere continuar, dia após dia, sendo enganado pelos “ensaios” de Filoca fora da boate. Uma noite, ao invés de ficar com o seu “caften”, Filoca resolve voltar para casa com Candinho. No dia seguinte, Filoca prepara uma lauta refeição na qual, surpreso, Candinho descobre um mapa de tesouro no interior do medalhão. Todos arrumam as malas dispostos a retornarem a Piracema. Partem. Uma comitiva oficial, com banda de música e grupo de escola, recepciona um deputado em visita, fazendo com que a turma de Candinho, por um momento, imaginasse tratar-se de uma recepção preparada em homenagem a eles. Vicente, o tabelião, decide ajudá-los na busca do tesouro. Através de mapas, localiza o lugar exato mas com ele a certeza de que a mãe de Candinho de há muito falecera de desgosto. De madrugada, invadem a propriedade onde o tesouro está escondido. Santo Antonio os salva de um cachorro policial, afugentando assim o capataz da fazenda. Cavam no local marcado durante horas. Candinho novamente apela para Santo Antonio e acidentalmente tropeça na alça de um baú enterrado que, quando aberto, já em casa, revela ser Candinho o herdeiro das terras do Coronel Quinzinho, outrora oferecidas como hipoteca à mãe do herói. O fato serve como ameaça ao coronel que, sabedor do caso, concorda de imediato com o casamento de Candinho com Filoca e de Pancrácio com sua irmã Eponina, regados a champanha, terminam com Candinho cantando ( “O que ouro não arruma”). Um cortejo nupcial em direção à igreja dá prosseguimento às festivas cerimônias. (392 m)
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A Carrocinha
1955 - Comédia. Promovido a laçador de cães por obra do prefeito de uma cidade…filmes

Elenco |
||
Jacinto | ||
Ermelinda | ||
Juca Miranda | ||
Salvador | ||
Gilberto Chagas |
Alinor | |
João Silva |
Lisboa | |
Aidar Mar |
Clotilde | |
Paulo Saffioti |
Teotônio | |
Kleber Macedo |
Adalgiza | |
Nicolau Sala |
padre Simão | |
Salles de Alencar |
Abel Fragoso | |
José Nuzzo |
Tatu | |
Luiza de Oliveira |
Dona Hortênsia | |
Reinaldo Martini |
Paulo | |
Diná Machado |
tia Josefa | |
José Gomes |
tio José | |
|
cia produtora | P. J. P. | |
distribuição | Fama Filme Ltda; Luso Filmes | |
direção | Agostinho Martins Pereira | |
assistente | Galileu Garcia | |
argumento | Walter George Durst | |
roteiro | adaptação Walter George Durst, Agostinho Martins Pereira, Galileu Garcia, Jacques Deheinzelin | |
baseado em | história “Quase a guerra de Tróia” | |
diretor de fotografia | Jacques Deheinzelin | |
assistente de câmera | Honório Marin | |
foco | Valentim Cruz | |
produção | Jaime Prades | |
gerente de produção | René Zmekhol | |
som | Giovanni Zalunardo | |
montagem | Lúcio Braun | |
cenografia | Franco Ceni | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
música | Enrico Simonetti | |
canção | “Céu sem luar”, de Enrico Simonetti e Randal Juliano; “Cai sereno”, de Elpídio dos Santos e Conde | |
continuidade | Zélia Ianello | |
estúdio filmagem | Multifilmes S.A. | |
sistema cor | b x p | |
metragem | 2531 m, filmado em 35 mm, em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1955 | |
lançamento | setembro 1955 | |
apresentação letreiros | Oscar | |
adestrador de cães | Jordano Martinelli |
Promovido a laçador de cães por obra do prefeito de uma cidade do interior que quer livrar-se da cadelinha de estimação de sua esposa, o chefe da carrocinha se indispõe contra a população local e se apaixona por uma linda “caipirinha” que adora cachorros
1º rolo: Cartela – “Respeitável público: vamos contar uma história simples que poderia ter acontecido.Contudo, qualquer semelhança entre seus cães e homens com personagens reais será mera coincidência. Começa num domingo, depois que o Sr. Prefeito da pacífica Sapiranga teve uma idéia maquiavélica…”. O prefeito, Sr. Juca Miranda, cansado das paparicações da esposa a favor de sua cadelinha de estimação, tem uma brilhante idéia, logo ao levantar-se, que de imediato divulga em praça pública, sob intensa ovação popular, ao lado do padre e políticos locais (letreiros de apresentação sobrepostos): uma carrocinha de cachorros para servir à municipalidade. Jacinto, o encarregado do serviço, coloca em marcha o veículo, acompanhado de afinada banda musical. O serviço começa de vento em popa: um cachorro vadio na praça pública é recolhido por Jacinto que, emocionado, cai de amores pelo animal a quem leva para sua humilde casa sob o desagrado da mãe viúva, Dona Clotilde, e o entusiasmo do irmão pequeno. (277 m)
2º rolo: Acompanhado do irmão, reinicia o trabalho. O dono do boteco reclama que um cachorro na praça lhe pertence e que por isso não pode ser levado. Chamado ao escritório do prefeito, dele ouve que a piedade não pode influenciar seu trabalho. Imbuído do dever, Jacinto carrega o cão do dono do boteco, não aceitando protesto. A catança geral tem início e a população, avisada por um “caipira” (Tatu?), começa a ficar irritada. Até o padre entra na perseguição enquanto Jacinto rigorosamente laça qualquer cachorro que surge em seu caminho. Uma mulher reclama, seu filho chora e Jacinto, acuado pelos moradores e pelo discurso do padre, vai soltando um a um os cães capturados. Na continuação do serviço, tenta laçar mais um, mas uma criançada auxilia a fuga do cão. (298 m)
3º rolo: O prefeito, aproveitando a passagem de Jacinto por seu escritório, força-o sutilmente a capturar a cadelinha de sua esposa. Jacinto e o irmão a perseguem pelo campo e por um rochedo, terminando por laçar uma onça de quem conseguem escapar. A mulher do prefeito chora pela fuga enquanto o marido a consola. Sob o seu desagrado, contudo, o caipira devolve a cadelinha sã e salva. Chamado ao escritório, Jacinto recebe admoestações do prefeito sobre a sua ineficácia. A mulher do prefeito passeia a charrete com um compadre. Jacinto, na rua, não sabe o que fazer: captura ou não captura os cachorros. O prefeito dá novas ordens: levar uma turma da escola para a festa da água (?). Procurando o passarinho da professora que escapava da gaiola em meio do caminho, Jacinto encontra Ermelinda, a Linda, que canta ao lado de seu cachorro. (225 m)
4º rolo: Salvador Pereira, o pai da moça, a qual cativa Jacinto logo de cara, presenteia-o com um passarinho de sua coleção. A carrocinha, com o passar do tempo, perde sua função e vira transportadora de móveis, porcos e bugigangas. Transportando uma imagem de Santo Antonio, conforme pedido do padre, a carrocinha atola numa estrada enlameada pela tempestade. Jacinto pede auxílio no sítio de “Seu” Salvador que, prestimoso, o acolhe em sua sala. Tímidos ambos, Jacinto e Linda flertam-se quase involuntariamente. Salvador interrompe o idílio chamando Jacinto para desatolar a camionete. (226 m)
5º rolo: No empurra-empurra, Jacinto declara seu amor a Linda. Ao final da missa de domingo, “Seu” Lisboa puxa conversa que se estende à casa de Jacinto que é nomeado “chefe da torcida” do clube futebolístico local. A emoção é constrangedora e um brinde comemora a alta designação. A torcida do clube Brioso, comandada por Jacinto, incentiva a partida fazendo com que o time vença sem dificuldades. À noite, na sede do clube, comemorando a vitória, Jacinto canta (“Cai sereno”) enquanto os casais dançam. No dia seguinte, seguindo sugestão da mãe, Jacinto resolve pedir Linda em casamento. Contentíssima, ela chama o pai que está no quintal da casa. (254 m)
6º rolo: Meio sem jeito, Jacinto pede a moça em casamento. O pai não entende bem a proposta, persegue o pretendente com tiros de espingarda, mas uma conversa franca, de volta à sala, resolve a situação e estipula as despesas de casamento. Jacinto entrega para a mulher do prefeito a cadelinha que fora dar à luz na fazenda do compadre. O prefeito, irritado como aumento da família canina, recusa um pedido de aumento de salário pleiteado por Jacinto que, a contragosto, aceita uma proposta: voltar a laçar cachorros recebendo comissão. Assim faz, aprisionando um bando deles em um depósito da prefeitura. (270 m)
7º rolo: O prefeito, contudo, vai além em sua proposta: Jacinto só receberá a comissão se matar os cachorros. Ele, porém, está malquisto na cidade: o barbeiro tosa os cabelos do irmão e os alunos da escola apedrejam a carrocinha, a esta altura já acompanhada de um guarda. O irmão e a mãe protestam mas Jacinto alega que precisa do dinheiro para o casamento. Na Câmara Municipal, o vereador Lisboa polemiza com o prefeito que decide, então, mostrar aos moradores revoltados as dependências do depósito e o magnífico tratamento, forjado para a ocasião, prestado aos cães. Finda a visita, o prefeito encarrega Jacinto do extermínio dos cães. Jacinto hesita que hesita e toma a decisão, à beira do rio, de levar todos os cachorros para o sítio de “Seu” Salvador. Linda fica exultante com os “presentes” (237 m)
8º rolo: Salvador, que não aprecia muito estes animais, acaba concordando com a vontade da filha, enquanto mói cana numa moenda. Com o estratagema, Jacinto ganhará as comissões embora, perplexo, “Seu” Salvador comece a ficar desconfiado de um complô. No dia seguinte, a cavalo, Salvador começa suas investigações. Observa inicialmente uma rodinha de moradores revoltados. O caipira, por sua vez, também desconfia do tratamento gentil de Jacinto para com os cães. Salvador, imaginando que Jacinto fosse sargento da polícia, descobre sua verdadeira profissão. No depósito, Jacinto dá por encerrada sua missão mas o prefeito exige que a cadelinha e os filhotes de sua mulher devam ser sumariamente exterminados. À noite, Jacinto conduz os cachorros para o sítio sem perceber que o caipira, introduzindo um cão a mais na carrocinha, procura maldosamente incriminá-lo. (308 m)
9º rolo: Jacinto encontra Linda chorosa e Salvador em pé de guerra. Com uma certa dificuldade, a situação se resolve pois o pai torna a aceitar a idéia de casamento. Linda, vestida de noiva, sobe na garupa do cavalo e parte, com o pai, para a cidade. A torcida do Brioso se dirige para o campo enquanto a mãe de Jacinto briga com o filho pequeno por conta dos doces da festa. No campo de futebol, sem o cachorro mascote (que o caipira jogara na carrocinha de Jacinto na noite anterior), o time do Brioso perde feio. Três ações se alternam: a mãe de Jacinto encontra a noiva na entrada da cidade, a ausência do mascote aflige a torcida e os cães deixados por Jacinto fogem do sítio em direção à cidade. (219 m)
10º rolo: A torcida, irritada, resolve tirar satisfações com Jacinto sobre a “morte” do mascote. Na igreja entra a noiva e na cidade entram os cachorros. Na praça, a torcida furiosa destrói a carrocinha. Jacinto é retirado à força da igreja. Ele tenta explicar e termina salvo pelo bando de cachorros que finalmente chega na praça para a satisfação dos moradores. O prefeito protesta contra Jacinto mas, devido à multidão ao seu redor, resolve presenteá-lo com as comissões prometidas. Linda e Jacinto recebem os cumprimentos na porta da igreja enquanto, tristonho, o caipira percebe que, sem a carrocinha não poderá aceitar o cargo de laçador que o prefeito lhe oferecera. (177 m)
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O Gato de Madame
1956 - Comédia sobre um engraxate que se envolve casualmente com uma quadrilha de bandidos…filmes

Elenco |
Amácio Mazzaropi • Odete Lara • Carlos Cotrim • Lima Netto |
comédia, ficção; 90 minutos; censura livre |
cia produtora | Cinematográfica Brasil Filme Ltda | |
distribuição | Columbia Pictures | |
direção | Agostinho Martins Pereira | |
assistente | Lucio Braun | |
argumento | Abílio Pereira de Almeida | |
roteiro | Agostinho Martins Pereira, Abílio Pereira de Almeida | |
diretor de fotografia | Chick Fowle (Henry F. Foule) | |
operador de câmera | Jack Lowin | |
assistente de foco | Geraldo Gabriel, Marcelo Primavera | |
diretor de produção | Galileu Garcia | |
assistente de produção | Raimundo Ribeiro, José Luiz | |
engenheiro de som | Ernest Hack | |
técnico de som | Boris Silitschanu | |
assistente de som | Constantino Warnowsky, Raul Nanni | |
montagem | Mauro Alice | |
assistente de montagem | Lyda Sobolewska | |
cenografia | Pierino Massenzi | |
figurinos históricos | Silvio Ramirez | |
maquilagem | Jerry Fletcher | |
música | Enrico Simonetti | |
canção | “Na piscina de madame”, de Conde e Elpídio dos Santos | |
continuidade | Vilma R. Pereira | |
estúdio filmagem | Estúdios da Vera Cruz | |
laboratório imagem | Rex Filme, Lider Cinematográfica – RJ | |
sistema cor | b x p | |
sistema sonoro | R.C.A | |
metragem | 2.356 m, filmado em 35 mm, em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 195 |
Comédia sobre um engraxate que se envolve casualmente com uma quadrilha de bandidos ao encontrar um gato perdido cuja proprietária oferece uma promissora gratificação a quem devolvê-lo.
1º rolo: O miado de um gato substitui o rugido do leão da Metro (início dos créditos). São Paulo, SP, vila suburbana, crianças brincando de figurinhas. Entre elas, o engraxate Arlindo, marmanjo cuja esposa lavadeira parece continuamente reclamar de sua criancice e da falta crônica de dinheiro em casa. Arlindo, depois de acariciar a filha, sai para entregar a roupa lavada de uma casa grãfina em bairro grãfino. Entrega, recebe, xinga. Troca seu chapéu por um outro, bem mais novo, encontrado na lata de lixo. Na casa grãfina, Madame Ivone, ainda na cama, recebe a péssima notícia que seu gato de estimação está desaparecido. Ela chora, manda avisar a polícia e a imprensa. Arlindo, catando um jornal do lixo, ganha a companhia de um gato. Ivone, penteando-se ao tocador, comunica a seu agente de publicidade a quantia da gratificação a ser oferecida a quem devolver seu gato. (260 m)
2º rolo: Enquanto Arlindo procura um emprego “leve” nos classificados do jornal, o gato continua a rondá-lo. Sensibilizado, Arlindo termina por levá-lo em seus braços. Numa feira-livre, Arlindo compra, depois de muita pechincha com o vendedor turco, uma boneca para sua filha. Atravessando a rua, é visto com o gato por dois bandidos, Raul e José, que o seguem até um boteco.
Um engraxate reclama do preço ao garçom, pois não tem a quantia necessária para pagar a conta. Arlindo cobre a diferença. Os dois bandidos puxam assunto com ele, tentam convencê-lo a vender o gato, Arlindo negaceia. O engraxate de longe, com um jornal na mão, avisa Arlindo sobre a gratificação oferecida pela Madame. Arlindo se desvencilha rapidamente mas os dois bandidos o seguem. (263 m)
3º rolo: O engraxate vê Arlindo sendo sequestrado pelos bandidos, cujo carro sai em disparada. Tenta avisar um policial mas não consegue ser ouvido. Na porta do esconderijo dos bandidos, o gato foge, mas Arlindo, com a ajuda dos sequestradores, logo o recupera. No esconderijo, doze bandidos se divertem, com as imitações de Arlindo, baseadas em gangsters do cinema americano. O chefão, com um arroto e máscara nos olhos, fica inteirado do caso do gato e aceita Arlindo como o mais novo elemento da quadrilha. O engraxate tenta convencer um outro policial. O chefão faz um discurso sobre seu papel social. Arlindo pede para ir ao “gabinete”. (278 m)
4º rolo: No banheiro, Arlindo ouve o chefão ordenar sua morte. Entra pelo buraco do forro, rasteja-se e desce, por outro buraco, em meio a uma sessão do centro espírita, cujo líder lhe pede cumplicidade. Arlindo finge ser um “espírito”, responde perguntas dos fiéis e diz ser necessário voltar para o “além”. Arlindo foge. Os bandidos, que o seguiram pelo forro, descem no centro espírita mas provocam gritos e escândalos. No portão da casa da madame, dois homens disputam a posse de um gato. Em frente do Museu do Ipiranga, SP, Arlindo, perseguido pelos bandidos, se disfarça no meio de uma excursão de estudantes. (227 m)
5º rolo: O professor explica aos seus estudantes o significado de algumas personalidades históricas. Arlindo percebe os bandidos, ameaça-os com um canhão do museu, volta a acompanhar os alunos da Escola São Francisco Xavier. O professor mostra os retratos de Dom Pedro I e da Marquesa de Santos. Na vila de Arlindo, seu amigo engraxate convoca outros engraxates para a missão “salvamento de Arlindo”. Arlindo continua se escondendo: sai de uma liteira depois da passagem dos bandidos. Na casa de Arlindo, sua esposa reclama do marido e recebe um aviso tranquilizador dado pelo engraxate. Arlindo, disfarçado de guarda imperial, tenta despistar os bandidos. Assusta-se, percorrendo os salões desertos do museu. Recosta-se na cama do quarto de Dom Pedro II. (243 m)
6º rolo: Adormece. Dom Pedro II sai da moldura de seu quadro, oferecendo ajuda a Arlindo.Conversam. No quarto de Dom Pedro I flagram o romance entre o imperador e a Marquesa de Santos que dançam um minueto. Arlindo, entusiasmado, ensina a Marquesa a dançar um “quadradinho”. Dom Pedro I, enciumado, ameaça Arlindo com sua espada. Arlindo tenta fugir mas Dom Pedro I o acerta na cabeça. Arlindo acorda. Passeia pelo museu, conversa com uma faxineira gorda que, ofendida, o coloca para fora. (266 m)
7º rolo: Manhã. Na casa da madame, populares em fila imensa trazem os mais variados animais. Arlindo chega, ridicularizando a todos. Os engraxates o encontram. Arlindo fura a fila enquanto os bandidos, ao longe, nada podem fazer. Convidados da madame deleitam-se à beira da piscina. A madame, no salão de festas, dá início ao desfile das concorrentes ao título de “Rainha dos Tecidos Kenta”. Arlindo comenta o concurso da “Miss Kenta” e apronta confusões com uma mulher gorda e careca. Feliz, já de posse de seu gato, a madame homenageia o heroísmo de Arlindo que recusa o cheque pois prefere dinheiro “vivo”. Enquanto aguarda o dinheiro, aceita participar da comissão julgadora na qual resolve tirar as medidas das “misses”. (274 m)
8º rolo: Comenta as medidas das “misses”: o tamanho da cintura, dos seios, da altura, de “misses” gordas e magras. Seguindo uma delas, canta um número musical ( “Na piscina de madame”). Madame Ivone apresenta Cícero, seu amigo, que Arlindo, graças a um arroto, reconhece como chefão da quadrilha. Na biblioteca, Arlindo é lesado pelas disposições legais, pois do fiscal do Imposto de Renda ao agente da Companhia de Seguros seu prêmio perde a maior parte. A empregada avisa que as jóias da madame foram roubadas. Arlindo, revistado, é preso pois Cícero lhe colocara as jóias no bolso sem que ele houvesse percebido. (270 m)
9º rolo: Madame Ivone desconfia um pouco de Cícero: Arlindo, porém, é preso. Na cela, ameaçado pelos outros prisioneiros, resolve enfrentar o mais forte deles mas, por sorte e pela ajuda de um bêbado, consegue vencer o valentão. Os engraxates conduzem a polícia até o esconderijo dos bandidos que tentam fugir, com o chefão, pelo buraco do forro. No centro espírita, onde se desenrola uma sessão, descem um a um mas são capturados pelos policiais que haviam se disfarçado de “fiéis” do centro espírita. Arlindo é libertado e os bandidos trancafiados. Os engraxates e a esposa e a filha de Arlindo o cumprimentam. Arlindo recusa um emprego de varredor de rua que lhe é oferecido pelo delegado. Na rua, reparte o prêmio pela captura dos bandidos com os engraxates. Um gato mia aos seus pés mas Arlindo o deixa de lado. Crédito final: “The end…” (270 m)
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Fuzileiro do Amor
1956 - José Ambrósio é um modesto sapateiro que entra para o Corpo de Fuzileiros…filmes

Elenco |
||
José Ambrósio, o sapateiro | ||
sargento Ambrósio José, seu irmão gêmeo | ||
Almirante | ||
|
comédia musical, ficção; 100 minutos; censura livre |
apresentação | Unida Filmes | |
cia produtora | Cinelândia Filmes (RJ) | |
distribuição | Cinedistri (SP) | |
direção | Eurides Ramos | |
assistente | Hélio Costa | |
argumento | Victor Lima e Eurides Ramos | |
roteiro | Victor Lima | |
fotografia | Edgar Eichhorn | |
produtor | Osvaldo Massaini | |
produtores associados | Eurides Ramos e Alípio Ramos | |
gerente | J. B. Tanko | |
assistente | João Macedo | |
sonografia | Tommy Olenewa | |
montagem | Hélio Barroso Neto | |
eletricista | Rubens Bandeira | |
cenografia | Guilherme Teixeira | |
maquilagem | Paulo N. Mesquita | |
música | Radamés Gnatalli | |
canções | “Adeus Querido”, de Eduardo Patané e Floriano Faissal, canta – Ângela Maria; “Mambo Havaiano”, de Generoso, canta – Margot Morel; “Isto é casamento”, de Zé do Rancho, canta – Mazzaropi; “Dona do Salão”, de Conde e Elpídio dos Santos, canta – Mazzaropi; “Trabalha Mané”, de José Luiz e João da Silva, cantam – Os Cangaceiros | |
metragem | 2.826 m | |
ano de produção | 1956 |
José Ambrósio é um modesto sapateiro que entra para o Corpo de Fuzileiros Navais para agradar ao pai da namorada, um sargento reformado. Mas, mole do jeito que é, o caipira José Ambrósio passa a ter problemas com o sargento-instrutor. Para complicar ainda mais, surge Ambrósio José, seu irmão gêmeo e sargento do Corpo de Fuzileiros Navais. O recruta atrapalhado é confundido com seu irmão gêmeo, transformando o quartel numa bagunça total.
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O Noivo da Girafa
1957 - A história das confusões vividas por Aparício Boamorte que trabalha no Jardim Zoológico…filmes

Elenco |
||
Aparício | ||
Inesita | ||
Roberto Duval |
Poeta | |
Nieta Junqueira |
Xantipa | |
|
comédia, ficção; 92 minutos; censura livre |
cia produtora | Cinedistri, Cinelândia Filmes | |
direção | Victor Lima | |
assistente | Oscar Nelson | |
argumento e roteiro | Victor Lima | |
baseado em | história de Araldo Morgantini | |
fotografia | Helio Barrozo Netto | |
assistente de câmera | Helio Costa | |
produção | Oswaldo Massaini | |
produtor adjunto | Alipio Ramos, Eurides Ramos | |
diretor de produção | Alipio Ramos | |
assistente de produção | João Macedo | |
engenheiro de som | Marcelo Barbosa | |
assistente | Paulo Roberto | |
montagem/corte | Helio Barrozo Netto | |
eletricista | Oswaldo Alves | |
maquilagem | Eric Rzpecki | |
música | Radamés Gnatalli | |
canções | “Cabra Chico”, de José Luiz, Vivaldo Medeiros e Juca; “A saudade ficou”, versos de Alipio Ramos, música N.N.; “Chuva bendita”, de Elpídio dos Santos e Conde | |
estúdio filmagem | Estúdio cinematográfico da TV-Rio | |
regravação – mixagem | Estúdio da Vera Cruz, São Bernardo do Campo, SP | |
laboratório imagem | Rex Filme S. A – São Paulo | |
sistema cor | b x p | |
metragem | 2.449,4 m, filmado em 35 mm, em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1957 |
A história das confusões vividas por Aparício Boamorte que trabalha no Jardim Zoológico e tem uma girafa como confidente para desabafar as broncas que leva de todas as pessoas com quem se relaciona.
1º rolo: Aparício Boamorte, simplório tratador de animais do Zoológico, vive sendo aporrinhado pelo chefe e por dois colegas relapsos que fogem do batente jogando-lhe nas costas todo o encargo profissional. (281 m)
Rio de Janeiro, Jardim Zoológico.
2º rolo: Nada lhe cheira bem. Na pensão onde mora, “Seu” Gonçalves, o dono, reclama de pagamento. Felizmente, a solteirona Inesita, meio apaixonada por ele, e o Poeta, dado a filósofo mas pianista de cabaré, procuram compreender a sua simplicidade de homem do interior, bem como a menina Aninha e sua irmã Clara, bailarina, filhas do dono da pensão. Carlos, estudante de medicina vagabundo, vive olhando de soslaio para Clara. (267,1 m)
3º rolo: O pai de Aninha, ranzinza, vive implicando com a amizade da filha para com o bondoso Aparício. Dona Emengarda e o marido reclamam, irritados, até mesmo da música cantada por ele. E lhe resta, assim, um amor platônico por Clara e o carinho de uma girafa de pelúcia. Poeta, para consolá-lo, convida-o a se divertir no cabaré onde trabalha. Dá confusão e ordem de prisão. (288,6 m)
4º rolo: Enquanto Aparício está preso, Aninha fica doente e a culpa por sua alergia recai sobre o tratador de animais. Carlos, relapso estudante, confirma o diagnóstico comprometedor e deixa Aparício completamente assustado que decide, então, fazer uma consulta com o veterinário do zoológico. Acidentalmente, porém, o próprio Aparício troca as ampolas para o exame de sangue. (292,7 m)
5º rolo: Aninha confessa para Clara o real motivo de sua alergia enquanto o veterinário descobre no falso sangue de Aparício uma doença mortal. Avisado da sinistra descoberta, o chefe procura poupar o tratador de animais, concedendo-lhe as “últimas” férias. Na pensão, o comportamento dos antigos desafetos muda repentinamente para que Aparício seja cercado de todo o carinho. Inesita, aos choros, comemora seu aniversário. (272,1 m)
6º rolo: Clara dança com Aparício, fingindo não sentir piedade, e “Seu” Gonçalves lhe presta umahomenagem. Carlos, invejoso da nova posição de prestígio de Aparício, provoca briga e quase revela a “fatídica” notícia. Aparício pensa que Clara finalmente se apaixonara por ele e a convida para inúmeros passeios pela cidade. (252,5 m)
Mazzaropi canta “Chuva bendita”.
Rio de Janeiro: Corcovado, Pão-de-Açúcar, bondinho, praia.
Sala de exibição, um faroeste na tela.
7º rolo: Ao ver um filme, ele adormece e sonha ser um pistoleiro do Velho Oeste que rapta a bela corista Clara. Inesita procura demonstrar seu amor. “Seu” Gonçalves arma uma “vaquinha” para o enterro de Aparício que, a esta altura, escreve uma carta de amor para Clara. “Seu” Gonçalves, descobrindo a carta e pensando numa suposta herança de Aparício, convence a filha a casar-se com ele. (269,6 m)
8º rolo: Mesmo a contragosto, Clara aceita o pedido de casamento. Aparício faz terno e Emengarda prepara o vestido da noiva. Os dias passam, Aparício fica cada vez mais forte e o casamento já se aproxima. A tristeza pelo “iminente” falecimento contagia todos os pensionistas enquanto o veterinário finalmente dá conta do erro que cometera. (282,7 m)
9º rolo: Um clima de velório paira sobre a cerimônia de casamento mas tudo de desfaz, antes do “sim”, pela chegada do veterinário e do chefe de Aparício. O antigo desafeto dos pensionistas retorna com toda força. O Poeta e Inesita confortam a solidão de Aparício. Um dia, ele recebe a visita de “seu” Gonçalves que lhe comunica o recebimento de uma vultosa herança de um tio. Aparício, agora milionário, passa a perna no hipócrita dono da pensão e abraça a sincera Inesita. (233,1 m)
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Chico Fumaça
1958 - História de um homem que teve oportunidade de salvar um trem de descarrilamento…filmes

Elenco |
||
Chico Fumaça | ||
Verinha Vogue | ||
Carlos Tovar |
Dr. Japércio Limoeiro | |
Didu, assessor de Limoeiro | ||
Inocência | ||
Roberto Duval |
prefeito | |
Grace Moema |
Dona Marcelina | |
Joyce Oliveira |
esposa de Limoeiro | |
Raposo | ||
turista americana | ||
Grijó Sobrinho |
maestro da banda | |
Domingos Terras |
“seu” Elias | |
Cazarré Filho |
cabo eleitoral | |
Carlos Costa |
Honório Honorato | |
Amadeo Celestino |
sub-prefeito | |
números musicais |
“Onde ela mora”, de G. Macedo de L. Faissal, canta – Cauby Peixoto; “Saudade da Bahia”, de Dorival Caymi, canta – Trio Nagô; “Nova Ilusão”, de Lana Bittencourt e J. Menezes, canta – Neusa Maria; “Agora é cinza”, de Bide e Marçal, canta – Mara Abrantes; “Linda Flor”, de H. Vogeler, L. Peixoto e M. Porto, canta – Zezé Gonzaga. |
comédia, ficção; 96 minutos; censura livre |
cia produtora | Cinelândia Filmes (RJ) e Cinedistri (SP) | |
direção | Victor Lima | |
assistente de direção | Oscar Nelson | |
roteiro | Victor Lima | |
argumento | Alípio Ramos | |
diretor de fotografia | Hélio Barrozo Netto | |
assistente de câmera | Hélio Costa | |
produção | Oswaldo Massaini | |
produtor associado | Alípio Ramos | |
assistente de produção | João Macedo | |
diretor de som | Hélio Barrozo Netto | |
som | Alberto Vianna | |
montagem | Hélio Barrozo Netto | |
eletricista | Oswaldo Alves | |
maquilagem | Eric Rzpecki | |
música – fundo musical | Radamés Gnatalli | |
estúdios | regravação, mixagem Cia Vera Cruz – São Paulo | |
laboratório imagem | Rex Filme – São Paulo | |
sistema cor | b x p | |
filmado em | 35 mm; em 24 q | |
metragem | 2.229,6 m | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1958 |
História de um homem que teve oportunidade de salvar um trem de descarrilamento iminente, com o risco da própria vida. Vira herói nacional, candidato a político e é entretido por lindas garotas, na recepção que lhe está sendo preparada na cidade. No interior era um caipira ingênuo e simplório, que passava as tardes assistindo à passagem dos trens. Um dia, um incidente mudou sua vida e ele foi para a cidade grande. Passou a ser figura das mais importantes, um autêntico Barba Azul, conquistando as mais lindas garotas e esquecendo a pobre e simpática professora, por quem estava apaixonado.
1º rolo: Chico Fumaça, pobretão, “ingênuo” e analfabeto, perde a vaca de estimação por conta de dívidas contraídas com o português “seu” Elias. (Letreiros). “Marmanjo”, frequenta as aulas de sua noiva Inocência que tenta em vão alfabetizá-lo. Ridicularizado pelos “coleguinhas” de classe e repreendido constantemente por Dona Marcelina, diretora da escola e mãe de Inocência, Chico vive ao léu, enquanto a cidade interiorana de Jequitibá aguarda a chegada do político Dr. Japércio Limoeiro. (278,7 m)
2º rolo: A cidade está em ampla campanha para a eleição do prefeito por meio de dois rivais: o atual prefeito do Partido Oportunista e o adversário Honório Honorato. Chico, que quando bebe fica uma “fera”, provoca uma briga. Inocência cobra o casamento com ameaças e Chico lhe promete resolver a situação financeira. Naquele que poderia ser o pior dia de sua vida, perde a mesmo tempo as esperanças de conquistar sua amada e a casa, destruída por um temporal. Decide abandonar a cidade. No caminho, notando um trecho dos trilhos semi-destruído, salva um trem em iminente perigo que conduz o Dr. Limoeiro e seu assessor. (284,7 m)
3º rolo: Chico Fumaça se torna o herói de Jequitibá: elogios, bajulações, discursos empolados do Dr. Limoeiro e prêmio em dinheiro a ser recebido na capital da República. Dona Marcelina muita cautelosa, recomenda atenção perante os “perigos” da cidade grande. Limoeiro despede-se satisfeito com os dividendos políticos angariados com Chico cuja fama ganha repercussão nacional. Chico parte com o prefeito. (288,4 m)
(Estrada de ferro. Banda de música, pequena estação ferroviária da cidade do interior. Sede do Partido Oportunista. Escola Pública. Trem. Bar, restaurante, armazém. Fotógrafos. Avião, aeromoça, pista do Aeroporto Santos Dumont, RJ.)
4º rolo: Limoeiro, em meio aos desajustes de Chico com a metrópole, ordena ao seu assessor incremento do prestígio simbólico de seu salvador. Duas belas “mulheres fatais”, enganadas de quarto, envesgam o caipira. O prêmio em dinheiro é entregue com transmissão radiofônica para Jequitibá. (272,6 m)
(Avião da Panair do Brasil S. A . Rio de Janeiro, RJ: vistas parciais da cidade, automóveis, prédios, ônibus, viadutos, Miramar Palace Hotel, praia. Hotel: saguão, elevador, turista americana, quarto de luxo, varanda. Praia de Copacabana. Casa “burguesa”: salão. Locutor de rádio, coreto, multidão.)
5º rolo: Limoeiro comemora demagogicamente o feito heróico de Chico que canta e entusiasma o auditório de “elite”. Dona Marcelina, contagiada, propõe a candidatura do genro para prefeito de Jequitibá. Verinha Vogue, uma vedete “moderna”, flerta insistentemente com o caipira que, atordoado, entra em “transe” com uma dose de bebida alcoólica. (283,8 m)
(Casa “burguesa”: salão. Locutor de rádio. Pessoas da “alta” sociedade.Coreto, multidão. Mazzaropi interpreta uma canção – Conjunto musical.)
6º rolo: O escândalo repercute negativamente nos jornais. Verinha, cúmplice de Raposo, chefe de uma quadrilha de contrabandistas, compromete-se a roubar o prêmio de um Chico Fumaça que, embasbacado, se deixa levar pela “noite” carioca. (270,7 m)
(Hotel: quarto. Casa burguesa: salão. Barco, mar, cabina e convés. Neons de boate. Neuza Maria canta “Nova Ilusão”, Trio Nagô canta “Saudade da Bahia”, Zezé Gonzaga canta “Linda Flor” e Cauby Peixoto canta “Onde ela mora” – trechos seguindo a partir de 139 metros.)
7º rolo: Numa boate, Raposo se apresenta como industrial enquanto Limoeiro, sem a esposa, procura ocultar sua identidade. Uma fotógrafa compromete Chico em pose “suspeita” com Verinha bem como o Dr. Limoeiro perante sua esposa. Inocência, atiçada pela mãe, decide viajar para tirar satisfações do noivo. Raposo planeja um “carteado”, tira o prefeito do posto de vigilante e coloca Chico diante de uma mesa adulterada de jogo. (279,6 m)
(Boate: interiores. Mara Abrantes canta “Agora é cinza”. Nancy dança rumba. Conjunto musical. Turista americana. Casa burguesa: salão. Trem da Leopoldina. Barco, mar, cabina. Hotel: quarto. Jogo de cartas.)
8º rolo: Inocência e Limoeiro, esclarecidos pelo prefeito, saem no encalço de Chico Fumaça que, a esta altura, vem dobrando seu patrimônio financeiro. Surpresos, os bandidos forçam-no a entregar o dinheiro. Chico, procurando escapar, toma um gole de bebida e, feito “fera”, agarra seu guarda-chuva onde guardara o dinheiro e desarma os bandidos que a polícia há muito investiga. Novamente herói, reconcilia-se com um beijo com a noiva Inocência. (271,1 m)
(Barco, mar, cabina, convés. Miramar Palace Hotel: saguão de entrada, automóvel, portaria, elevador, quarto. Cais, barco a motor. Policial.)
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Chofer de Praça
1958 - Zacarias (Mazzaropi) e a mulher vão à cidade para ajudar o filho que…filmes

Elenco |
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Zacarias, vulgo Caría | ||
Augusta | ||
Iolanda | ||
Rita | ||
noiva rica | ||
Roberto Duval |
pai da noiva rica | |
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comédia, ficção; censura livre |
cia produtora | Produções Amácio Mazzaropi – PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Milton Amaral | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro técnico | Carlos Alberto S. Barros | |
diálogos | Amácio Mazzaropi, José Soares | |
diretor de fotografia | Rodolfo Icsey | |
1º assistente de câmera | Marcial Alfonso Fraga | |
foco | Eduardo Tanon | |
diretor de produção | Felix Aidar | |
engenheiro de som | Ernest Hack, Constantino Warnowsky, Boris Silitschanu | |
montagem | Lucio Braun, Gilberto Costa | |
cenografia | Geraldo Ambrosio | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
direção musical | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Se alguém telefonar”, de Alcir Pires Vermelho e Jair Amorim, canta – Lana Bittencourt – Columbia; “Onde estará meu amor”, de Rina Posce, canta – Agnaldo Rayol; “Izabel não chores”, de Bolinha, canta – Mazzaropi – Chantecler | |
continuidade | J. Carlos Ferrarezi | |
estúdio filmagem | Estúdios da Vera Cruz | |
laboratório imagem | Rex Filme | |
metragem | 2.635,6 m, filmado em 35 mm, em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1958 |
Zacarias (Mazzaropi) e a mulher vão à cidade para ajudar o filho que quer ser médico. O Jeca vai trabalhar como chofer de taxi.
1º rolo: Zacarias (Caría é seu apelido) e Augusta, pais caipiras de Raul, para ajudar o término dos estudos de medicina do filho, resolvem morar na cidade grande. (251,8 m)
(Sítio, casa de pau-a-pique, cachorro. Vilarejo, ônibus, motorista, padre. São Paulo, SP: vista geral, vistas parciais, Praça das Bandeiras, Teatro das Bandeiras, automóveis, rua residencial.)
2º rolo: Alojam-se precariamente em uma vila onde habitam a viúva Dona Rita e sua irmã Iolanda, esta visivelmente interessada por Raul. Caría logo arruma emprego como chofer de um carro caindo aos pedaços. (280,9 m)
(Vila com casas simples, criançada, charrete com cavalo – entregador de leite. Casa simples: sala. Quintal de casa, varal de roupas, cabra, patos, galinhas, coelho.)
3º rolo: Logo faz amizade com os alegres motoristas de um ponto de táxi mas apronta confusão com a primeira passageira. Bem como com a segunda: Caría é honesto mas ranzinza. (287,3 m)
(Automóvel e taxímetro antigos. Ruas de São Paulo, fachada da Faculdade de Medicina. Mazzaropi interpreta uma canção não-identificada com conjunto sertanejo não-identificado. Guarda civil. Bairro grãfino. Passageiros pitorescos.)
4º rolo: Enquanto as confusões se sucedem, Augusta critica o desleixo e os mimos de Raul. Iolanda, em particular, também o recrimina por querer passar-se como filho de rico. (264,7 m)
(Bairro grãfino, automóvel antigo, passageiro gorducho. Ruas centrais de São Paulo, automóveis, guarda de trânsito. Casa pobre: sala, vila de casas simples.)
5º rolo: Augusta desconta sua insatisfação em cima de Caría que, auxiliado por Dona Rita, acaba por provocar fofocas maledicentes por parte da vizinhança. Até a polícia é convocada para resolver o falso incidente que culmina em intensa briga de vizinhos. (273,9 m)
(Vila de casas simples. Casas pobres: salas, uma delas com máquina de costura. Brincadeira infantis. Radiopatrulha, “camburão”. Automóvel antigo.)
6º rolo: O dia-a-dia profissional reitera as ranzinices batalhadoras de Caría que, felizmente, consegue juntar um dinheirinho “extra” para sustentar Raul e para sonhar com um carro novo. (223,1 m)
(Automóvel e taxímetro antigos. Ruas de São Paulo. Delegacia, policiais. Passageiro pitoresco. Casa pobre: sala. Parque do Ibirapuera, lambretas.)
7º rolo: Raul, por seu lado, continua sua vida de falso “playboy”, menosprezando a singeleza de Iolanda. Esta, meio que para se vingar, combina o encontro de Caría com os pais da “noiva rica” de Raul, desmascarando-o (261,4 m)
(Parque do Ibirapuera, lambretas, automóveis. Agnaldo Rayol interpreta “Onde estará meu amor”. Casa classe média: sala, jardim. Bairro grãfino, mordomo.)
8º rolo: De fiasco em fiasco, Caría constrange a família rica. (281,2 m)
(Casa classe média: sala, sala de jantar. Lana Bittencourt interpreta “Se alguém telefonar”. Mordomo.)
9º rolo: Raul, no dia de sua formatura, não avisa os pais sobre a solenidade. Iolanda, porém, faz comunicado sobre ela. Eles se paramentam com a habilidade de Dona Rita nas costuras mas, sem convite, são impedidos de entrar no recinto. (274,3 m)
(Casa classe média: sala, pequeno incêndio. Vila de casas simples, baile popular com fogueira. Mazzaropi canta uma canção não-identificada, com pequeno conjunto musical. Automóvel antigo, motoristas. Passageiro pitoresco. Casa pobre: quarto, sala. Teatro Municipal: fachada e saguão. Automóvel recente.)
10º rolo: Raul os despista e eles, profundamente magoados, já em casa rememoram a vida de sacrifícios pela qual passaram. Criticam o filho ingrato, choram e o renegam com um lição de moral. Raul, ao acordar, percebe que foi abandonado. Arrependido, consegue alcançá-los antes da partida. Pede desculpas. Caría e Augusta partem. Iolanda, que estava ao fundo, abraça Raul. (237 m)
(Teatro Municipal: saguão e fachada. Casa pobre: sala, quarto. Vila de casas simples. Viaduto do Chá, Praça das Bandeiras. Ônibus.)
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Jeca Tatu
1959 - Jeca é um roceiro que tem sua propriedade ameaçada pela ganância de um…filmes

Elenco |
Mazzaropi • Geny Prado • Roberto Duval • Nicolau Guzzardi (Totó) |
comédia musical; 95 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Milton Amaral | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Milton Amaral | |
baseado | “esta história é baseada no conto ‘Jeca Tatuzinho’ cujos direitos autorais foram cedidos graciosamente pelo ‘Instituto Medicamenta (sic) Fontoura S/A’; expresso aqui meu agradecimento – Mazzaropi” (in letreiros de apresentação do filme) | |
diretor de fotografia | Rodolfo Icsey | |
câmera | George Pfister | |
foco | Marcial Alfonso | |
assistente de fotografia | Hector Femenia | |
fotógrafo de cena | José Amaral | |
diretor de produção | Felix Aidar | |
direção musical | Hector Lagna Fietta | |
engenheiro de som | Ernest Hack, Constantino Warnowsky | |
editor | Mauro Alice | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
canções | “Ave Maria”, samba-canção de Vicente Paiva e J. Redondo, canta Lana Bittencourt, gravado em disco Columbia; “Tempo para amar”, rock de Fred Jorge e Mário Genari Filho, cantam Tony Campello e Cely Campello; “Estrada do Sol”, samba-canção de Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, canta Agnaldo Rayol, gravado em disco Copacabana; “Fogo no rancho”, de Elpídio dos Santos e Anacleto Rosa, canta Mazzaropi; “Pra mim o azar é festa”, de João Izidoro Pereira e Ado Benatti, canta Mazzaropi. | |
continuista | José Soares | |
estúdio filmagem | Equipamento e mixagem Cia Cinematográfica Vera Cruz (São Bernardo do Campo – SP) | |
laboratório imagem | Rex Filme | |
metragem | 2.462,3 m | |
filmado em | 35 mm; em 24 q. | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1959 |
Jeca é um roceiro que tem sua propriedade ameaçada pela ganância de um latifundiário.
1º rolo: Ao lado da fazenda do italiano Giovanni, vive o preguiçoso Jeca Tatu, constantemente ralhado pela esposa. Sua filha, Marina, uma bela moça, se sente ameaçada pelo capataz da fazenda vizinha, o Vaca-Brava. (288,4 m.)
(Fazenda, canavial, cavalo, tratores. Casa de pau-a-pique, vacas, interiores da casa, cachorros, ordenha de vaca, riacho.)
2º rolo: Um burro empacado já é motivo para atrito entre Jeca e Giovanni, o ingênuo versus o progressista. Marina, para desagrado de Vaca-Brava, está enamorada por Marcos, filho de Giovanni. Embora cheio de dívidas, Jeca recusa a oferta financeira, em troca da filha, feita por Vaca-Brava. As terras de Jeca, já poucas, diminuem mais de extensão por hipotecagem de dívida. (289 m.)
(Fazenda, canteiro de alface, burro. Curral, gado, vaqueiros. Agnaldo Rayol canta “Estrada do Sol” – 105 m. Armazém, mercearia, turco merceeiro. Carro-de-boi, casa de pau a pique.)
3º rolo: Giovanni, aproveitando a inépcia de Jeca, estende suas cercas e critica o namoro do filho e o bom coração de sua segunda esposa, Tina. Jeca, por sua vez, não permite o casamento da filha com “aquele feijão branco”. E Vaca-Brava, enciumado, resolve dar a Jeca uma última chance. (261 m.)
(Casa de pau a pique, trator, interiores da casa, cachorro. Casa de fazenda: sala. Armazém, mercearia, turco merceeiro.)
4º rolo: Jeca se mantém intransigente. Vaca-Brava, disposto a vingar-se, rouba ovos e galinhas de Giovanni e os joga no quintal do Jeca. Giovanni chama o delegado que, localizando as “provas”, prende o Jeca. (283,9 m.)
(Interiores e exteriores da casa de pau a pique, cachorro, carro-de-boi. Fazenda, cavalo. Delegacia, policiais, cela.)
5º rolo: Com a intercessão da esposa e dos filhos, Jeca é libertado. Uma nordestina saltitante, apaixonada por Jeca, procura em vão avisá-lo das tramóias de Vaca-Brava. Jeca, sem dinheiro, vende o resto de suas terras para um intermediário do Giovanni. Marcos e Marina juram amor eterno. Vaca-Brava, disfarçado de Jeca, fere Marcos. Giovanni, enraivecido, incendeia a casa do Jeca. (288 m.)
(Delegacia, policiais. Interiores da casa de pau a pique. Galinha. Armazém, boteco, turco merceeiro. Casa de fazenda: sala.)
6º rolo: Giovanni confessa o crime e Jeca acusa-lhe a maldade, ajeita a mudança e decide partir com a família. Marcos evita despedir-se de Marina. Os empregados de Giovanni solidarizam-se com Jeca e, em conversa com um coronel metido em política (Florêncio), arrumam novamente a vida do caipira no local. (294,6 m.)
(Casa de pau a pique, incêndio. Pasto, estrada de terra, carro de boi. Mazzaropi canta “Fogo no rancho” – 95 m. Fazenda, trator, cavalos. Casa de fazenda. Estação Ferroviária, rua movimentada, caminhões, ônibus, lambreta, guarda de trânsito.)
7º rolo: Na cidade grande, incumbido de entregar uma lista de votos para um político local, Dr. Felisberto, Jeca se atemoriza com os novos costumes mas cumpre sua função em troca de umas “terrinhas”. (269,7 m.)
(Chuva, cachorro, automóvel. Mansão, jardins, piscina, juventude da época. Cely e Tony Campello cantam “Tempo para amar” – 67 m.)
8º rolo: Com o auxílio a Jeca, o político demagogicamente é introduzido no meio rural com os gritos de “já ganhou”. Satisfeito, Jeca observa a construção de sua nova casa. Marina e Marcos se reencontram amorosamente. Vaca-Brava percebe que perdeu de vez o jogo. (277,8m.)
(Igreja, coreto, fogos de artíficio, banda musical, comício político no interior. Pasto, construção de casa. Vaca, galinhas. Lana Bittencourt canta “Ave Maria” – 190 m. )
9º rolo: E faz intrigas com Giovanni contra Jeca. À noite, incendeia um paiol do fazendeiro mas Marcos e a nordestina saltitante flagram o crime. Uma pequena briga põe fim à prepotência de Vaca-Brava que é levado preso. Giovanni e Jeca fazem as pazes. E Jeca, finalmente, prospera, perde o “marelão” e embeleza sua propriedade para a felicidade da esposa, filha e genro. (210 m.)
(Cavalos, cerca de bambu, cachorro, vacas, bezerro, galinha. Casa de fazenda: quarto. Armazém, boteco, turco merceeiro. Delegado, policial. Mazzaropi canta “Pra mim o azar é festa” – 140 m.)
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As Aventuras de Pedro Malasartes
1960 - Incorporando as aventuras do conhecido personagem Pedro Malazartes (Mazzaropi), ao chegar em sua…filmes

Elenco |
Participação especial dos meninos: João Batista de Souza |
comédia, ficção; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Amácio Mazzaropi | |
assistente | Agostinho Martins Pereira | |
argumento | Galileu Garcia | |
roteiro | Osmar Porto e Marcos Cézar | |
fotografia | Rodolfo Icsey | |
operador de câmera | George Pfister | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
sonografia | Marcelo Primavera | |
montagem | Máximo Barro | |
cenografia | Franco Ceni | |
construções | José Dreos | |
direção musical | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Além” de Sidney Morais e Edson Borges, canta – Lana Bittencourt; “Meu cabelo” e “Maçanico” de Paixão Cortes e Barbosa Lessa, canta – Conjunto Farroupilha; “Sem Destino” de Claudio de Barros e Jucata, canta – Claudio de Barros; “Coração Amigo” e “Meu Defeito”, de Elpídio dos Santos e Zé do Rancho, canta – Mazzaropi | |
continuidade | José Soares | |
estúdios filmagem | Vera Cruz (SP) e locações em Itu, interior de SP | |
laboratório imagem | Rex Filmes | |
sistema cor | b x p | |
ano de produção | 1960 |
Incorporando as aventuras do conhecido personagem Pedro Malazartes (Mazzaropi), ao chegar em sua casa na fazenda, recebe a notícia de que seu pai havia falecido. Caipira humilde e inocente, Pedro é enganado pelos seus irmãos: um toma posse de todo o gado e dinheiro e o outro da fazenda. Sem nada do que reclamar, Pedro deixa a fazenda levando somente um ganso, um tacho velho e umas poucas roupas. Pelo caminho, acaba sendo acompanhado por uma porção de crianças abandonadas. Atrapalhado e de coração mole, começa a aplicar pequenos golpes para conseguir dinheiro. Dizendo que ele cozinha sozinho, vende seu tacho a um homem grande, depois vende o ganso dizendo que ele é mágico, consegue um carro convencendo a dona do veículo a ficar segurando o chapéu no chão onde, supostamente, está preso um pássaro raríssimo. A lista de pessoas enganadas aumenta e ele se vê metido numa série de confusões tentando fugir de seus vários perseguidores.
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Zé do Periquito
1960 - Zé Nó, um pobre jardineiro de colégio secundário grâ-fino se apaixona por Carmem,…filmes

|
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comédia, ficção; 100 minutos; livre
cia produtora |
PAM Filmes, (Taubaté, SP) |
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direção e argumento |
Amácio Mazzaropi |
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co-diretor |
Ismar Porto |
|
roteiro |
Ismar Porto |
|
fotografia |
Rodolfo Icsey |
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câmera |
Geraldo Gabriel |
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cena |
José Amaral |
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foco |
Marcelo Primavera |
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gerente |
Antonio B. Tomé |
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assistente |
Benedito Marins |
|
sonografia |
Constantino Warnowsky |
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gravação |
Ernest Hack |
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montagem |
Máximo Barro |
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eletricista |
Girolano Bruno |
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maquinista |
Martino Martini |
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cenografia |
Pierino Masenzi |
|
assistente |
Silvio Dreos |
|
construção |
José Dreos |
|
maquilagem |
Maury Viveiros |
|
música |
Hector Lagna Fietta |
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canções |
“Passe a viver”, letra e música de Heitor Carillo, cantam Hebe Camargo e Agnaldo Rayol; “Gostoso mesmo é namorar”, letra e música de Heitor Carillo, cantam Cely Campello, George Freedman, Paulo Molin, Tony Campello e Carlão; “Saudade me deixa”, letra e música de Bolinha, canta Mazzaropi; “Jóia do Sertão”, letra e música de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi |
|
estúdio filmagem |
Vera Cruz (São Bernardo do Campo – SP) |
|
ano de produção |
1960 |
Mazza é um tímido e pobre jardineiro de um colégio, que se apaixona por uma jovem estudante e em sua inocência é levado a acreditar, por influência de alguns rapazes maldosos, que ela sente o mesmo por ele. É o bastante para que ocorra uma série de situações hilárias onde a sorte do nosso heróis será tirada no realejo. Qual será o destino deste romance impossível?
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Tristeza do Jeca
1961 - Dois coronéis disputam apoio político do Jeca, que tem uma bela e ingênua…filmes

Elenco |
|
comédia, ficção; 95 minutos; livre
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
distribuição | PAM Filmes (SP) | |
direção | Amácio Mazzaropi | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Milton Amaral | |
fotografia | Rodolfo Icsey | |
eastmancolor | Osvaldo C. Kenemy | |
câmera | Marcelo Primavera | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
gerente | Antonio B. Tomé | |
sonografia | Erico Rasmusen | |
assistente | Constantino Warnowski | |
microfonista | Miguel Segatto | |
montagem | Mauro Alice | |
cenografia | Silvio Dreos | |
assistente | Franco Ceni | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Tristeza do jeca” de Angelino de Oliveira, canta Mazzaropi; “A vida vae melhorá” de Heitor Carillo, canta Mazzaropi; “Sopro do vento” de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi; “Ave Maria do Sertão” de Pedro Muniz e Conde, canta Agnaldo Rayol; “Anchieta”, dobrado, com Mário Zan; “Gostozo”, maxixe, com Messias Garcia | |
metragem | 2.650 m | |
laboratório imagem | Rex Filme, São Paulo | |
ano de produção | 1961 | |
lançamento | no Art Palácio e circuito em 30.10.61 |
O tema versa sobre disputa política.
O Jeca mora na fazenda do Cel. Felinto junto com sua família e outros colonos. Como se aproximam as eleições, os coronéis da região disputam a simpatia do Jeca que é um líder entre os colonos.
A disputa para prefeito se dá entre os coronéis Felinto e Policarpo. Mas é o coronel Bonifácio quem faz a campanha eleitoral para o coronel Policarpo, um senhor de aparência frágil e mais velho.
Em nome dessa proteção, Bonifácio arma uma estratégia de campanha, onde afirma que a plataforma política de seu candidato é a defesa do homem do campo. Para poder conseguir atingir este objetivo faz uma visita ao Jeca enfatizando que eles não conhecem a psicologia do homem do campo e solicita sua ajuda. No entanto, Jeca não quer trair a confiança do coronel Felinto, dono da fazenda onde mora.
Para atrair eleitores, Bonifácio organiza um rodeio na cidade e convida Jeca e o povo. Jeca comparece com seus amigos e carrega à frente uma placa onde está escrito, de um lado, “Viva o coronel Felinto!”, e do outro, “Viva o coronel Policarpo!” Assim, vai virando a placa conforme a necessidade.
Percebendo a resistência do Jeca, Bonifácio pede a seu filho que veio do Rio de Janeiro para namorar e noivar a filha do Jeca, moça bonita.
No rodeio, os políticos com muita perspicácia, envolvem Jeca em um comício e tramam um jogo de palavras onde o levam a declarar em voz alta que está ao lado deles, que apóia o coronel Policarpo. O jogo de palavras é feito com muita graça e inteligência.
Após conseguirem demonstrar aos presentes que têm o Jeca ao seu lado, o filho do coronel Bonifácio pede a noiva em casamento. E após o consentimento do caipira o noivo faz um discurso afirmando que o cel. Policarpo “é o único homem capaz de governar a nossa santa cidade. E essa união vem consolidar os nossos laços, os nossos ideais e a nossa vitória final.”
O Jeca foi envolvido pela astúcia dos políticos mas os amigos perceberam que todos entraram em confronto com o cel. Felinto.
O cel. Felinto fica furioso com a parceria de seu empregado com seu inimigo político e ameaça expulsá-los da fazenda se o outro lado vencer. Sua esposa, uma portuguesa de nome Manuela tem um plano de raptar o filho do Jeca. Isto para manter Jeca e seus amigos do seu lado. E assim o fez. O menino Toninho é raptado.
Jeca e sua mulher vão à casa do cel.Felinto e em meio a uma discussão o caipira diz: “Isso é verdade. Não é porque o sr. tem dinheiro que vai fazê o que quer de nóis, não!” Ao que o cel Felinto responde: “Mais uma razão pra voces trabalharem pela minha vitória. Depois das eleições você volta a vê seu filho de novo.”
As eleições ocorrem num clima de suborno.
Os cabos eleitorais de ambos partidos compram eleitores.O cel. Policarpo ganha as eleições com 579 votos e seu rival fica com 575 votos.
Enraivecido com a derrota o cel. Felinto expulsa todos os trabalhadores de suas casas. O cel. Felinto não devolve o filho de Jeca, que pensa que a criança foi comida por uma onça, mas o menino consegue fugir e procura seu pai.
Jeca e os outros colonos vão em caravana pela estrada para a fazenda do cel. Bonifácio pois pensa que sua filha será a nora do tal coronel.
Ao chegar à fazenda, é mal recebido por Bonifácio que diz que não haverá mais casamento porque seu filho havia voltado para o Rio de Janeiro. Manda Jeca e todos os empregados embora.
Mas o cel. Policarpo, o novo prefeito, observa toda a injustiça e se coloca contra o seu articulador político. Mostra-lhe o erro que está cometendo com o povo que o elegeu. Faz o cel. Bonifácio calar a boca senão vai executar a sua fazenda, deixando-o na miséria.
Arruma emprego para todos em sua fazenda e sai junto com o povo pela estrada. O filho do Jeca encontra o pai e a filha acerta casamento com o antigo namorado.
O filme acaba com todo pessoal andando com os pés no chão carregando suas coisas no ombro rumo ao outro serviço que, ao que parece, será mais humano.
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O Vendedor de Lingüiça
1962 - História de um vendedor de linguiça, um homem simples às voltas com problemas…filmes

Elenco |
|
comédia, ficção; 95 minutos; livre
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Glauco Mirko Laurelli | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Milton Amaral | |
fotografia | Rodolfo Icsey | |
produtor | Amácio Mazzaropi | |
sonografia | Alexandre Warnowsky | |
montagem | Mauro Alice | |
cenografia | Silvio Dreos | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “O Linguiceiro” e “Mocinho Lindo” de Elpídio dos Santos, canta – Mazzaropi; “Olhar de saudade” de Pery Ribeiro, Geraldo Cunha e Laerte Vieira, canta – Pery Ribeiro; “Não ponha a mão” de Mult, Arnô Canegel e Bucy Moreira, canta – Elza Soares; “Poema do adeus” de Luiz Antonio, canta – Miltinho | |
gerente | Antonio B. Tomé | |
sistema cor | b x p | |
ano de produção | 1962 | |
lançamento | 30.04.62 (segunda-feira) no Art Palácio e Bandeirantes |
História de um vendedor de linguiça, um homem simples às voltas com problemas de ordem familiar, adaptação ao meio e outros “bichos”.
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Casinha Pequenina
1963 - Um rico fazendeiro, na época do Brasil Império, é chantageado por uma dama.…filmes

Casinha Pequenina - 1963
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Elenco |
||
Chico | ||
Fifica | ||
Roberto Duval |
Coronel Pedro | |
Nestor | ||
Edgard Franco |
capataz e capanga Pulso de Ferro | |
Esther | ||
Luis Gustavo |
Bento | |
Marly Marley |
Carlota | |
Josefina | ||
|
comédia, ficção; 95 minutos; censura livre
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Glauco Mirko Laurelli | |
argumento | Péricles Moreira e Amácio Mazzaropi | |
adaptação | Mara Lux | |
roteiro | Milton Amaral | |
diretor de fotografia | Rodolfo Icsey | |
fotógrafo de cena | Valentim Cruz | |
câmera | Geraldo Gabriel | |
produção | Amácio Mazzaropi e Edson Lopes | |
engenheiro de som | Ernest Hack, Constantino Warnowsky | |
montagem | Mauro Alice | |
chefe eletricista | Vitalino Muratori | |
maquinista | Martino Martini | |
cenografia | Pierino Massenzi | |
chefe de costura | Leonor de Almeida | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
direçãomusical/arranjos | Hector Lagna Fietta | |
canções | “A dor da saudade”, de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi; “Último lamento” de Elpídio dos Santos, canta Edson Lopes; “Casinha Pequenina”, de Elpídio dos Santos, arranjo da letra de José Isaú Pedro, canta Mazzaropi | |
continuista | John Doo | |
sistema cor | colorido Eastmancolor | |
filmado em | 35 mm; em 24 q. | |
metragem | 2.565,7 m | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1963 |
Um rico fazendeiro, na época do Brasil Império, é chantageado por uma dama. Para se livrar dela, envolve os pobres colonos em trama diabólica.
1º rolo: Século XIX (bastante estilizado). Chico, colono de bom coração, casado, pai de dois filhos, procura proteger os escravos maltratados pelo feitor Pulso de Ferro. Coronel Pedro, dono da propriedade, mantém escondido da mulher e dos filhos uma antiga vida de falcatruas, inclusive um assassinato. Por causa desse crime, é chantageado por Carlota que ameaça contar tudo para a sua família e polícia se o coronel não arrumar um bom casamento para sua filha Inês. O filho mais velho do coronel, Osório, defende ao lado da mãe Josefina um tratamento mais humano para os escravos, desafiando a crueldade do pai. (280,2 m)
(Ambiente rural, casebre.Casarão de fazenda: ext., int. Escravos. Cavalos.)
2º rolo: O Cel. Pedro se sentindo pressionado pelas ameaças de Carlota, arma um plano com seu fiel empregado Pulso de Ferro. Enquanto isso, Chico e o filho pequeno roubam mantimentos da dispensa da fazenda para alimentar os escravos famintos.
O coronel convida Chico para morar na fazenda e ocupar o lugar de Pulso de Ferro no trato com os escravos. (263,8 m)
(Fazenda, secagem de café, máquinas rudimentares. Casarão de fazenda: ext. Cavalos. Senzala. Escravos. Cantor negro não-identificado.)
3º rolo: A família de Chico e Bento, um amigo da casa, desconfiam de tal solicitude mas Chico prefere acreditar nas boas intenções do patrão. Este, por sua vez, articula uma mentira para Josefina: inventa que tem uma irmã que mora em Portugal e essa jamais viera ao Brasil. Carlota então, virá por alguns dias com sua filha.
Nestor e o pai providenciam a mudança para a fazenda, fato que aperta o coração de Fifica, mulher de Chico.
Bento, que vira Carlota na cidade, descobre os planos do coronel e é marcado de morte por Pulso de Ferro e seus capangas. Amigos de Bento, porém, desarticulam o golpe. (280,6 m)
(Casebre, ambiente rural. Casarão de fazenda: int. Vilarejo, igreja.Cavalos. Escravos. Região pedregosa de Itu, SP.)
4º rolo: Chico exige segurança para Bento e o Cel. Pedro a concede por princípio. Na Casa Grande, aguarda-se a chegada de Carlota. Chico mantém a defesa dos escravos. Carlota e sua filha são recebidas com honra. Como o coronel também deseja enganar a própria Carlota, Chico e Nestor são forçados a se apresentar como homens ricos da região. Nestor se apaixona por Inês e tem todo o incentivo do Coronel interessado em cumprir o trato com a chantageadora. (288,5 m)
(Casarão de fazenda: int. ext. Boiada, pasto. Escravos. Plantação. Cavalos. Ovelhas. Mazzaropi canta uma canção ao lado de Victor Gonçalves (?) e suas mulatas. Curral. Carruagem.)
5º rolo: Chico estranha a situação mas Nestor logo se incumbe de ciceronear Inês pela fazenda, impressionado com sua beleza. Carlota vê Nestor como “bom partido” para a filha. Fifica, enciumada, contribui involuntariamente para conversas de duplo sentido entre Chico e Carlota. Josefina e Osório, porém, desconfiam de algum estratagema do pai da família. Fifica pressente complicações com as duas “lambisgóias”. (282,7 m)
(Casarão de fazenda: int, ext. Casa simples. Curral, boiada. Estrebaria.)
6º rolo: Josefina percebe o “comportamento alegre” de Carlota em relação a Chico e ratifica suas más impressões sobre a “cunhada”. Carlota ameaça o coronel Pedro enquanto Nestor e Inês declaram uma paixão recíproca. Fifica critica o filho e recebe resposta enviesada. Bento, que havia sido afastado da fazenda até então, compreende a verdadeira situação ao retornar. Pulso de Ferro recebe ordens para mantê-lo sob controle absoluto. (271,8 m)
(Estrebaria. Casarão de fazenda: int., ext. Lago. Casebre. Cavalos.)
7º rolo: Bento e a filha do fazendeiro, Esther, estão enamorados sob incentivo de Chico a quem não agrada, bem como a Fifica, o casamento de Nestor com Inês. Nestor reage com violência às negativas embora Bento procure alertá-lo da falcatrua. No dia do casamento, Bento não resiste e revela toda a verdade a Chico que, auxiliado por uma mucama, interrompe a cerimônia. (272,8 m)
(Casarão de fazenda: int., ext. Casebre. Padre, cerimônia de casamento.)
8º rolo: Chico desmascara Carlota e Inês e expõe as crueldades do Coronel Pedro. Carlota, revidando ao golpe de Pedro, revela a Josefina um antigo assassinato cometido pelo marido desta e por ela presenciado. Nestor, porém, ordena a continuação do matrimônio. Carlota parte dias depois e Inês demonstra repúdio ao marido. Nestor, incomplacente, humilha o pai e a mãe no momento das tensas despedidas, depois de terem sido expulsos da fazenda pelo coronel. Um capanga, Ezequiel, apaixonado por Inês, flagra o idílio dela com Pulso de Ferro e, num acesso de raiva, a mata com um tiro. (269 m)
(Casarão de fazenda: int., ext. Carruagem. Carro de bois. Cavalos.)
9º rolo: O assassino incrimina Chico que vai preso. Fifica intercede junto ao filho e ele compreende, de súbito, o engano que cometera. Força o capanga a confessar. Chico é libertado. Uma guarnição oficial comunica ao Coronel a extinção da escravatura e exige seu recolhimento à corte onde deverá ser julgado pelo crime ora denunciado por Carlota. (251,6 m)
(Casarão de fazenda: ext. Casebre. Cela. Cavalos. Cadeia. Delegado. Vilarejo. Escravos. Soldados.)
10º rolo: Chico e Fifica retornam à casinha de origem onde, emocionados e rodeados pelos escravos agora livres e agradecidos, concedem o perdão ao filho Nestor que os abraça. (104,7 m)
(Região pedregosa de Itu, SP. Ambiente rural, casebre. Escravos.)
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O Lamparina
1964 - Bernardino é um pacato homem do campo que para não se defrontar com…filmes

Elenco |
Mazzaropi • Geny Prado • Manoel Vieira • Zilda Cardoso |
comédia, ficção; 104 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
produtor | Amácio Mazzaropi | |
direção | Glauco Mirko Laurelli | |
assistente | Martino Martini | |
argumento | Carlos Garcia | |
fotografia | Rodolfo Icsey | |
câmera | Marcelo Primavera | |
assistente | Rosalvo Caçador | |
foco | Osvaldo Oliveira | |
still | José Amaral | |
gerente de produção | Francisco de Souza | |
assistente de produção | José Galan | |
sonografia | Constantino Warnowsky | |
microfonista | Alexandre Warnowsky | |
assistente | Miguel Segatio | |
montagem | José R. Milani | |
assistente | Alvim Barbosa | |
cenografia | Pierino Masenzi | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Alma Solitária” e “O Lamparina do Nordeste” de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi | |
laboratório imagem | Rex Filme | |
sistema cor | b x p | |
ano de produção | 1964 |
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Meu Japão Brasileiro
1964 - O filme mostra um Jeca quase urbano, com muita ação e a cultura…filmes

Elenco |
||
Fofuca | ||
Magnólia | ||
Célia Watanabe |
nissei | |
professora | ||
|
comédia, ficção; 102 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Glauco Mirko Laurelli | |
argumento | Gentil Rodrigues | |
roteiro | Amácio Mazzaropi | |
direção de fotografia | Rodolfo Icsey | |
câmera | Geraldo Gabriel | |
foco | Rosalvo Caçador, Marcelo Primavera, Oswaldo de Oliveira | |
assistentes | Carlos Garcia, Cláudio Maria | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
engenheiro de som | Ernest Hack | |
técnico de som | Juarez Dagoberto Costa | |
montagem | Glauco Mirko Laurelli | |
eletricista | Waldomiro Reis | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canção | “Assim é a quadrilha”, de Mário Zan e Messias Garcia, canta – Mazzaropi; “Ingratidão”, de Elpídio dos Santos, canta – Mazzaropi; “Canção das flores”, de Heitor Carillo, canta – Rosa Pardini | |
continuista | José Cardoso | |
estúdio filmagem | Cia Cinematográfica Vera Cruz (São Bernardo do Campo, SP) | |
laboratório imagem | Rex Filme | |
sistema cor | Eastmancolor – técnico Oswaldo Cruz Kemeny | |
metragem | 2.714,6 m | |
filmado em | 35 mm; em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1964 | |
titulagem | Roberto Miller, Regis Chieregatti |
O filme mostra um Jeca quase urbano, com muita ação e a cultura japonesa pontuando tudo.
1º rolo: Em uma comunidade nipobrasileira, um pequeno agricultor de nome Fofuca enfrenta a exploração comercial de “seu” Leão, intermediário das transações agrícolas, cujos filhos possuem comportamentos díspares: Roberto acoberta as tramóias do pai e Mário, pacato noivo de Sônia, vem se enamorando de uma nissei. Dona Magnólia, esposa de Fofuca, cuida de uma pensão e reclama da vida com a professora local. (269,2 m)
(Ambiente rural, vilarejo, estrada de terra, escola rural, praça pública, igreja, armazém, pensão. Caminhões, cavalos. Japoneses.)
2º rolo: Fofuca, indignado, arregimenta os imigrantes visando a formação de uma cooperativa agrícola. Em casa de Leão, Mário se indispõe contra a noiva e contra os métodos desonestos da família. Com festividade e discurso, a cooperativa é inaugurada sob o olhar traiçoeiro de capangas de Leão. (286,1 m)
(Pensão. Casa de fazenda: jardins, sala. Cooperativa, banda de música.)
3º rolo: Dona Inácia, esposa de Leão, apóia a iniciativa dos pequenos agricultores enquanto seu marido ordena uma ação drástica contra eles. Mário defende Fofuca; o padre e o prefeito intervêm a favor da comunidade. A demora na legalização da cooperativa provoca clima de desespero. (245,6 m)
(Estrada de terra, cavalos. Casa de fazenda: jardins. Quadrilha – dança – 40 m. Cooperativa. Vilarejo, igreja. Automóvel antigo.)
4º rolo: Fofuca propõe um “mutirão” para a venda direta dos produtos na cidade. Leão e seus capangas, enquanto o padre procura uma autoridade que resolva o impasse, decidem vingar-se assassinando Dona Magnólia. (252,5 m)
(Estrada de terra, carroças, charretes. Mazzaropi canta “Ingratidão” no início do rolo. Campina. Escola rural. Vilarejo, praça pública. Delegacia (?). Célia Watanabe dubla “Canção das flores” – 162 m. Pensão. Japoneses.)
5º rolo: Leão se defende com veemência da acusação de crime. Dona Inácia se encarrega da transmissão da má notícia a Fofuca. Mário descobre, porém, que tudo faz parte de um estratagema: Magnólia fora apenas raptada. Mais tranquilo, Fofuca e o filho Paulo, recém-chegado da cidade, decidem manter a farsa acompanhando o falso féretro. (284,4 m)
(Pensão. Delegacia, delegado, soldados. Vilarejo, igreja. Ônibus. Japoneses. Casa simples: sala.)
6º rolo: Fofuca com rapidez localiza Magnólia; astuciosamente embriaga o capanga de Leão mas ao tentar libertar a mulher acaba preso com ela no fundo de um poço. Avisados por Zezinho, filho caçula do casal, Mário e Paulo resolvem a situação, libertando-os. (281,6 m)
(Vilarejo, igreja, enterro. Automóvel antigo. Campina. Celeiro, fazenda.)
7º rolo: Enquanto Magnólia permanece escondida em sua própria casa, Fofuca rebate os ataques amorosos da professora. Leão enfrenta a ira da esposa e do filho Mário que comunica seu casamento com a nissei. Fofuca, por tramóia de Leão, é desalojado de sua propriedade. (294,1 m)
(Celeiro, galpão, fazenda. Casa de fazenda: varanda, sala. Casa simples: sala. Pensão. Cavalos, automóvel antigo. Padre. Japoneses. Carro de boi.)
8º rolo: Fofuca, com o auxílio dos imigrantes, é acolhido na comunidade. Roberto, ao tentar fazer mal à noiva de Mário, recebe uma surra dos japoneses e finge ter sido atacado de maneira desonesta. Leão, raivoso, ordena novos ataques. A tentativa de assassinato contra o padre faz com que a culpa recaia sobre um grupo de japoneses. A população do vilarejo, convencida e indignada, começa a discriminar os imigrantes. (275,5 m)
(Vilarejo, igreja. Campina, canavial. Cooperativa. Automóvel antigo.)
9º rolo: O padre se restabelece e procura auxiliar os injustiçados. Leão decide interromper o casamento do filho aproveitando-se da confusão ainda vigente: a aldeia japonesa é incendiada durante cerimônia típica à qual Fofuca, padrinho dos noivos, comparece vestido a caráter. (254,5 m)
(Casa paroquial: quarto. Automóvel antigo. Vilarejo, igreja. Prefeito. Casa de fazenda: sala. Casa simples: quarto. Cerimônia budista (?) de casamento. Cerimoniais japoneses.)
10º rolo: Fofuca, em meio às cerimônias, procura acalmar a população atiçada por Leão. A aparição de Magnólia, que acusa o vilão, inverte a supremacia dos capangas logo capturados pela população. Roberto e Leão são capturados por Fofuca e Paulo. O delegado, convocado pelo prefeito, se encarrega de resolver de vez a situação local nomeando Fofuca para o antigo posto de Leão. (271,1 m)
(Casa simples: quarto. Incêndio. Cerimoniais japoneses. Automóvel antigo.)
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O Puritano da Rua Augusta
1965 - Pai de família extremamente conservador deixa os filhos loucos com sua mania de…filmes

1º rolo: Pundoroso, industrial recém-chegado de viagem, veicula sua nova religião pautada por firmes valores morais. Indispõe-se, logo de saída, com os filhos, “jovens transviados”, que recebem a proteção de Carmem, fogosa segunda esposa de Pundoroso, e de Dona Raimunda, mãe desta. Filomena e o marido Dagoberto, respectivamente irmã e médico de Pundoroso, posicionam-se a favor do industrial visando interesses financeiros. (294,2 m)
(São Paulo: centro da cidade – Viaduto do Chá, Avenida São João, Avenida 9 de Julho, túnel, Rua Augusta. Mansão: jardins, sala, sala de jantar. Automóveis. Empregados negros. Padre.)
2º rolo: A Liga Religiosa dos Ciprianistas, reunida em casa de Pundoroso, decide revigorar uma ampla campanha a favor da moralização dos costumes, hoje degradados nas roupas e nos costumes dos jovens. A filha Gaby, recém-retornada dos Estados Unidos, é marcante exemplo contrário à “filosofia” de Pundoroso e sua Liga. Medidas drásticas devem transparecer no interior das próprias casas e famílias. (289,3 m)
(Mansão: sala de jantar, quarto de rapaz, sala. Empregada negra. Automóveis.)
3º rolo: Na madrugada, a fiscalização da Liga mantém-se intensa, flagrando as “fugas” noturnas dos filhos mais velhos de Pundoroso e exigindo, em consequência, atitudes mais “saudáveis” como o bom trabalho a ser desempenhado na fábrica de Pundoroso. Este, inicialmente, se propõe a fazer pregações em praça pública. (287,4 m)
(Mansão: quarto, sala. Empregados negros. Escritório de fábrica. Praça pública, banda musical, entoação do “hino dos ciprianistas” – Mazzaropi canta inclusive. Ônibus Lapa-Praça da Sé.)
4º rolo: Depois, entoam pregações moralizantes em uma boate, provocando grandiosa confusão. Na casa de Pundoroso, todavia, os jovens assumem a nova dança do “twist”. O pai, ao retornar, expulsa os “vândalos” de sua casa e enfrenta a revolta da esposa, da sogra e dos filhos. Filomena e Dagoberto apartam a discussão. (287,4 m)
(Mansão: sala. Elza Soares e Waldyr Mussi e seu conjunto – 20 m cantam “O negrinho e a senhorinha”. Boate: interiores. Gerente. The Jordans – 135 m – e Lancaster – 189 m, conjunto de “twist”. São Paulo: Rua Augusta. Empregada negra.)
5º rolo: A Liga dos Ciprianistas decide atacar os “demônios” de uma turma de “jovens inconsequentes”. Pundoroso passa mal e Dagoberto recomenda repouso absoluto. A família reluta em tirar férias com o pai mas, sabendo tratar-se de um caso de vida ou morte, convencem-no a sair de São Paulo. (277,8 m)
(Mansão: sala. Escritório da Liga (tipo Exército da Salvação). Praça Pública, conjunto de “twist” – Lancaster?.)
6º rolo: A família inteira decide ir à praia, acatando ordens de vestirem antiquíssimos maiôs, com exceção de Carmem e seu audacioso traje de banho. Pundoroso tem uma nova recaída e retorna a São Paulo. Para surpresa geral, o moralista tira proveito de sua doença, contratando Lili, uma “boa” enfermeira particular, e castigando a esposa e a sogra com atitudes que incorporam a juventude. (296,3 m)
(Mansão: quarto, jardins. Guarujá, SP: praia, mar. Empregados negros. Automóveis.)
7º rolo: Carmem e Raimunda acatam as novas ordens mas se irritam com as “semvergonhices” de Lili e Pundoroso. Os filhos se divertem e cobiçam a enfermeira. Pundoroso participa, e vence, uma “gincana” automobilística para a qual arrasta a sogra, sem o consentimento desta, em incríveis emoções juvenis. Carmem e Raimunda começam a mudar de idéia quanto aos costumes “modernos”, ora adotados por Pundoroso. (290,2 m)
(Mansão: jardins, sala, quarto. Parque Ibirapuera. Mazzaropi canta – 189 m. – “Sou mais eu”. Automóveis. Empregado negro. Praça pública.)
8º rolo: Os negócios de Pundoroso começam a periclitar. Carmem, involuntariamente, trama a internação dele em um hospício. Pundoroso e Gaby desaparecem repentinamente. Filomena, percebendo um estratagema por detrás destes desaparecimentos, provoca ampla discussão em família. Pundoroso é retirado do sanatório, após rápidas investigações. Raimunda decide abandonar a casa e Carmem se defende das acusações. (280,9 m)
(Praça pública. Empregados negros. Escritório de fábrica. Mansão: sala, quarto. São Paulo: Rua Augusta. Sala de espera, médico, varanda de hospital.)
9º rolo: Pundoroso, apoiado pelos filhos, decide separar-se de Carmem mas a reclusão de Gaby em um convento torna a reuní-los. Dagoberto propõe um meio-termo moral e reaviva o amor de Carmem por Pundoroso que, ora menos fanatizado, retira Gaby do convento e se despede de seus irmãos da Liga. (293,5 m)
(Mansão: sala, jardins. Convento, freiras. Automóveis. Banda musical, “hino dos ciprianistas”.)
São Paulo: Parque Ibirapuera, Rua Augusta. Ambiente urbano, classe média. Juventude, moralismo, novos costumes. Comédia de costumes.
httpv://youtu.be/IOlFOPfDgJo
Elenco |
||
Pundoroso | ||
Marly Marley |
Carmem | |
Raimunda | ||
Filomena | ||
Edgard Franco |
filho de Pundoroso | |
empregado da casa | ||
|
comédia, ficção; 102 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Amácio Mazzaropi | |
assistente de direção | John Doo | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
“colaborou no roteiro” | Alvim Barbosa | |
diretor de fotografia | Giorgio Attili | |
câmera | Geraldo Gabriel | |
assistente de câmera | Rosalvo Caçador | |
foquista | Maciel Afonso Fraga | |
engenheiro de som | Constantino Warnowsky | |
assistente | Alexandre Warnowsky | |
montagem | Mauro Alice | |
maquilagem | Maury Viveiros | |
direção musical | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Sou mais eu”- Let Kiss (sic), de Nazareno de Brito, canta – Mazzaropi; “O neguinho e a senhorinha”,de Noel Rosa e Abelardo da Silva, canta – Elza Soares; “Você fugiu da escola”, de Dora Lopes e Gilberto Lima, canta – Claudio Guimarães; “Hino dos ciprianistas”, de Elpídio dos Santos | |
conjuntos | The Jordans; Lancaster; Waldyr Mussi e seu conjunto | |
continuidade | Adalberto Pena | |
estúdio filmagem | Cia Cinematográfica Vera Cruz | |
laboratório imagem | Rex Filme S. A | |
sistema cor | b x p | |
metragem | 2.598,8 m | |
filmado em | 35 mm; em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1965 |
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O Corintiano
1966 - Um torcedor fanático entra em conflito com os filhos e os vizinhos "palestro-italianados".filmes

Elenco |
|
comédia, ficção; 98 minutos; livre
cia produtora | PAM Filmes S.A (Taubaté, SP) | |
direção | Milton Amaral | |
assistente de direção | Livio Norbert Spiegler, Pena Filho | |
argumento | Mazzaropi | |
roteiro | Milton Amaral | |
diretor de fotografia | Rodolfo Icsey | |
câmera | Geraldo Gabriel | |
assistente de câmera | Rosalvo Caçador, Gyula Holozvary (sic) | |
gerente de produção | Carlos Garcia | |
assistente de produção | Argeu Ferrari, Claudio Maria | |
engenheiro de som | Constantino Warnowsky | |
microfonista | Agostinho Souza | |
recordista (sic) | Flavio B. Corrêa | |
chefe eletricista | Girolamo Brino | |
maquinista | Pedro C. Toloni | |
edição | Máximo Barro | |
assistente de montagem | Henrique Magalhães | |
maquilagem | Gilberto Marques | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canção | “Canção do Burrinho” de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi | |
desenhos de animação | Marcelo G. Tassara, J. G. Carvalho | |
narração esportiva | Pedro Luiz | |
comentários esportivos | Geraldo Bretas | |
coreografia | Maria Helena Mazzeti | |
laboratório | Rex Filme | |
locações (interiores) | Fazenda da Santa – Taubaté | |
sistema cor | b x p | |
metragem | 2.727,2 m | |
filmado em | 35 mm; em 24 q | |
local de produção | São Paulo, SP | |
ano de produção | 1966 |
Um torcedor fanático entra em conflito com os filhos e os vizinhos “palestro-italianados”
1º rolo: “Seu” Manuel, barbeiro de profissão e fanático torcedor do time de futebol do Corinthians Paulista, ganha um burro preto-e-branco de uma rifa. Os vizinhos “italianados” se divertem com a situação, principalmente um deles, fanático torcedor do rival Palmeiras. Eulália, esposa do ganhador, e seus filhos divergem quanto à predileção do pai que ora traz os amigos para comemorar o prêmio e conversar sobre o time do coração. Marisa, sua filha, aprende balé. (274,6 m)
(Ruas da Vila Maria Zélia, SP. Barbearia. Praça pública. Casas de periferia: ext., int. Burro. Academia de dança.)
2º rolo: Dona Mila, professora de Marisa, força-a a pensar na carreira mas ela sabe que o pai ofereceria sérios obstáculos. O humor de Manuel, afinal, distingue apenas corintianos de palmeirenses. A briga é inevitável, mormente os apelos de Eulália. Bem como a continuação da rivalidade entre Manuel e o vizinho palmeirense. Para Marisa, esta balbúrdia contínua é “o fim do mundo”. (268,9 m)
(Academia de dança. Ruas da Vila Maria Zélia, SP. Futebol de “pelada”. Casas de periferia: int., ext. Dança. Hinos gravados do Corinthians e do Palmeiras. Burro.)
3º rolo: A vida de Manuel oscila entre rezas a favor do time e carinho pelo burro às brigas e confusões com o vizinho. Seus desafetos: o filho Jair que “desperdiça” seu tempo com estudos de medicina; Eulália que cobra pelos anos de casamento o magro dinheiro para o orçamento mensal; Marisa que só sonha com o balé. (282,8 m)
(Ruas da Vila Maria Zélia, SP. Casas de periferia: int. Radiopatrulhas, policiais. Mazzaropi canta “Canção do Burrinho” com coral de meninos. Lago. Cachorro. Burro.)
4º rolo: O burro, alçado à condição de maior amigo de Manuel, provoca a insatisfação da família e dos vizinhos. Os credores começam a bater em sua porta. Os filhos começam a pensar em sair de casa. Eulália chora. Luigino, filho do vizinho palmeirense, ganha fama de jogador e causa inveja a Manuel: nova briga. Outra provocação: pessoal da vizinhança decide envenenar o burro causador de transtornos. Os filhos não apoiam a indignação do pai. (277,6 m)
(Ruas da Vila Maria Zélia, SP. Casas de periferia, int., etc. Pequeno estádio de futebol, Partida de futebol.
5º rolo: Luigino, por sua vez, entra em atrito com o pai por conta de um hipotético contrato com time de futebol. Para seu pai, só serve o Palmeiras. O burro fica instalado no interior da casa de Manuel. Jair começa a procurar uma “república” para estudantes. Marisa, no balé, chama a atenção de um especialista. Manuel insiste numa invenção maluca da qual guarda segredos. Luigino abandona a casa dos pais para desenvolver sua carreira de futebolista. Aproxima-se a final de campeonato entre Palmeiras e Corinthians. Um pouco de reza entra em ação para ajudar o “timão”. (277,2 m)
(Casas de periferia: int., ext. Ruas da Vila Maria Zélia, SP. Academia de dança. Barbearia. Macumba)
6º rolo: Marisa namora Ricardo, filho de Dona Mila. No domingo, a família inteira de Manuel acompanha o pai até a partida decisiva do futebol. Suspense, alívio, comemorações, xingamentos, pequenas intrigas, desespero: sentimentos que acompanham os lances que culminam com a vitória do Palmeiras. (255,2 m)
(Ruas e igreja da Vila Maria Zélia, SP. Estádio Municipal do Pacaembu, SP. Burro, cachorro. Pequena participação de Olten Ayres de Abreu e de Elisa, chefe da torcida uniformizada do Corinthians. Pequena escola de samba. Times do Corinthians e do Palmeiras, lances da partida. Banda de música.)
7º rolo: No transtorno que a derrota corintiana causa, Jair decide abandonar a casa dos pais. Manuel reza para São Jorge: Eulália chora. Ricardo visita Manuel e pede a mão de Marisa em casamento. Manuel o expulsa de casa ao sabê-lo sãopaulino. Marisa arruma sua mala e deixa o bairro às escondidas. O vizinho palmeirense goza a derrota corintiana de Manuel. (277,8 m)
(Ruas e igreja de Vila Maria Zélia, SP. Casas de periferia: int., ext. Burro, cachorro. Banca de jornais. Barbearia.)
8º rolo: Marisa ganha um contrato decisivo para sua carreira. O vizinho palmeirense e sua esposa consolam Manuel e Eulália. Luigino assina contrato com o Palmeiras e sua estréia se dá em jogo contra Corinthians. (266,5 m)
(Ruas de Vila Maria Zélia, SP. Casas de periferia: int. Academia de dança. Cachorro. Pequeno estádio de futebol, partida de futebol. Estádio Municipal do Pacaembu, SP. Pequena participação de Elisa, chefe da torcida uniformizada do Corinthians.)
9º rolo: Uma briga entre torcedores “acerta” Manuel que é atendido por Jair, médico do estádio. Manuel pede desculpas ao filho por suas intransigências mas não perde a comemoração de vitória corintiana. Luigino visita os pais. Jair procura a namorada e pede para ele entregar aos pais e vizinhos, convites para uma “festa surpresa” à qual Manuel decide participar mesmo a contragosto. (272,4 m)
(Estádio Municipal do Pacaembu, SP. Partida de futebol: Palmeiras vs Corinthians. Pronto-socorro. Banda de música. Casa de periferia: int. Pequeno carnaval. Ruas e igrejas da Vila Maria Zélia, SP. Automóveis.)
10º rolo: No teatro, Jair reencontra os pais e Manuel reconhece Marisa como solista de uma coreografia. Fica indignado mas, convencido por Ricardo, Dona Mila e por um militar (?) da decência da profissão de bailarina, enternece-se com o sucesso da filha e a procura no camarim pedindo perdão. Os filhos retornam ao lar para a felicidade completa do corintiano. (274,2 m)
(Teatro Municipal, SP: int. Apresentação de balé. Rua da Vila Maria Zélia, SP.)
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O Jeca e a Freira
1967 - Numa fazenda do interior do Brasil, no século XIX, um senhor de terras…filmes

Elenco |
|
comédia, ficção; 102 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Amácio Mazzaropi | |
assistente | Abílio Marques Filho | |
argumento/roteiro | Amácio Mazzaropi | |
fotografia | Rudolf Icsey | |
sonografia | Juarez D. Costa | |
montagem | Máximo Barro | |
cenografia | Pierino Massenzi | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Delírio Negro” de Elpídio dos Santos, canta Marita Luisi; “Jeca Magoado” de Elpídio dos Santos, canta Mazzaropi | |
laboratório imagem | Rex Filme S.A. | |
sistema cor | colorido, Eastmancolor | |
ano de produção | 1967 |
Numa fazenda do interior do Brasil, no século XIX, um senhor de terras responsabiliza-se pela educação da filha de um dos seus colonos, a ela afeiçoando-se como se fosse sua própria filha. Anos mais tarde, quando a jovem regressa do colégio, em companhia de uma freira, o despótico fazendeiro tudo faz para que ela não reconheça seus verdadeiros pais. Culta, educada e bonita, a moça atrai naturalmente a atenção dos rapazes da vizinhança, provocando a fúria do senhor. A freira é obrigada a intervir nos acontecimentos, tentando solucionar a situação criada entre as famílias do lugar, sobretudo com o pai, que não se conforma em separar-se da filha.
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No Paraíso das Solteironas
1968 - Um caboclo do interior resolve tentar a vida na cidade. No hotel onde…filmes

Elenco
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comédia, ficção; 95 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
distribuição | PAM Filmes, SP | |
diretor | Amácio Mazzaropi | |
argumento | Orlando Padovan | |
roteiro | Amácio Mazzaropi | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produtor | Amácio Mazzaropi | |
sonografia | Flávio B. Correa | |
montagem | Glauco Mirko Laurelli | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
solos de violino | Elias Slon | |
canções | “Minha vaquinha” música e letra de Elpídio dos Santos | |
laboratório imagem | Rex Filme S.A. | |
sistema cor | Eastmancolor – Osvaldo C. Kenemy | |
filmado em | Taubaté – SP | |
ano de produção | 1969 |
Um caboclo do interior resolve tentar a vida na cidade. No hotel onde se hospeda, é alvo de olhares indiscretos de algumas solteironas. Envolve-se em uma intriga com a dona do hotel, é colocado às voltas com uma quadrilha e um grupo de ciganos, mas tudo termina bem para ele.
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Uma Pistola para Djeca
1969 - Gumercindo trabalha em uma fazenda e tem uma filha chamada Eulália. Esta é…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 90 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes | |
distribuição | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Ary Fernandes | |
assistente | Adalberto Pena | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Amácio Mazzaropi e Ary Fernandes | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produtor | Amácio Mazzaropi, Carlos Garcia | |
sonografia | Flávio B. Correa | |
montagem | Glauco Mirko Laurelli | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Canção do Vento” de Paulo Kiko, canta – Silvana; “Confins do meu sertão” de Ademir Monezzi e Carlos Paschoalin, canta – Mazzaropi; “Catira” de Elpídio dos Santos, cantam – Os Caçulas e Afonso Barbosa | |
gerente | Salvador Amaral | |
laboratório imagem | Rex Filme S.A. | |
sistema cor | Eastmancolor | |
ano de produção | 1969 |
Gumercindo trabalha em uma fazenda e tem uma filha chamada Eulália.
Esta é seduzida por Luiz, filho do fazendeiro coronel Arnaldo, que a engravida.
Nove anos depois, a criança com o nome de Paulinho é alvo de fofocas dos colegas por não ter pai.
Gumercindo pressiona seu patrão, cel. Arnaldo, para que exija o casamento de Luiz com Eulália, afim de resolver o problema do neto. Mas o fazendeiro é um homem sem escrúpulos, ladrão de gado e expulsa Gumercindo de suas terras. Este, então, une-se a fazendeiros vizinhos para o ajuste de contas.
Luiz, prestes a casar-se com a filha do cel. Bezerra, é assassinado, recaindo as suspeitas sobre Eulália.
Mas o capataz do cel. Arnaldo, Juvenal, acaba indo ao tribunal e se entrega pelo assassinato, dizendo que fez pelo motivo do cel. ter negado a mão de sua filha Ângela, à qual havia pedido em casamento. (Tese de graduação “Vida e Morte do Jeca Tatu – um estudo sobre Mazzaropi” de Maria de Lourdes Vinhas Nilsson, Dalmo José de Aguiar e Wagner José Freitas de Oliveira. Orientadora: Luiza Irene Gozzo Galvão. Instituto de Ciências Humanas Universidade do Vale do Paraíba, 1996)
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Betão Ronca Ferro
1970 - O empregado de um cirquinho mambembe tem seu emprego ameaçado depois que sua…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 100 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Geraldo Afonso Miranda | |
argumento | Mazzaropi | |
roteiro | Kleber Afonso e Tito de Miglio | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produtor | Amácio Mazzaropi | |
gerente | Salvador Amaral | |
sonografia | Juarez D. Costa | |
montagem | Glauco Mirko Laurelli | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Tardes em Lindóia”, de Zequinha de Abreu e Pinto Martins (Toada); “Em busca da paz”, de Paulo Kiko e Elpídio dos Santos, canta – Mazzaropi ; “Sanfona da véia”, de Brinquinho Brioso e Raul Torres, canta – Mazzaropi | |
colorido | Eastmancolor | |
ano de produção | 1970 |
O empregado de um cirquinho mambembe tem seu emprego ameaçado depois que sua filha se casa e deixa o espetáculo
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O Grande Xerife
1972 - O carteiro de uma cidadezinha do Oeste se envolve com uma quadrilha durante…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 95 minutos; livre
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
distribuição | PAM Filmes | |
direção | Pio Zamuner | |
argumento | Marcos Rey, Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Rajá de Aragão, Pio Zamuner | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
montagem | Roberto Leme | |
supervisor montagem | Glauco Mirko Laurelli | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “O grande xerife” de Paulo Kiko, canta – Mazzaropi; “Perguntei para a saudade” de Henricão, canta – Mazzaropi; participação especial do grupo folclórico Esticadinhos do Catanhede | |
laboratório imagem | Rex Filme S.A. | |
sistema cor | colorido | |
ano de produção | 1972, São Paulo |
O carteiro de uma cidadezinha do Oeste se envolve com uma quadrilha durante um assalto. O grupo mata o delegado e, por troça, nomeia o carteiro xerife. Mas este faz tantas trapalhadas que acaba desmascarando o chefe do bando e prendendo todos os malfeitores.
Mazzaropi é Inácio Pororoca, chefe do correio local. Viúvo, tem uma filha de nome Mariazinha.
Inácio é o morador mais antigo da cidadezinha Vila do Céu e conhece muito bem a vida de todos, principalmente a do prefeito e a do gerente do banco que são sempre muito cuidadosos com Inácio.
Um dia, chega na cidade o bandido João Bigode, disfarçado de padre, para acabar com a raça do xerife. Depois do assassinato, o bandido, por brincadeira, nomeia o carteiro Inácio como xerife. Logo em seguida, o prefeito o empossa oficialmente e deseja que João Bigode o mate para eliminar uma testemunha.
O novo xerife inicia uma perseguição a João Bigode e seus capangas. Inácio faz um acordo com o índio Tunic-Nico que fora preso pelo ex-xerife por ter passado a mão na cintura de uma dama na rua. Por idéia de Inácio, o índio se infiltra entre os capangas para descobrir os planos dos bandidos.
Ficam sabendo que eles pretendem assaltar a fazenda de João Bahia. Inácio recorre à população para ajudá-lo mas os homens se recusam a acompanhá-lo. Assim, com a ajuda de algumas mulheres, Inácio consegue prender João Bigode.
O bandido disfarçado de padre e com a colaboração de seu fiel capanga Júlio consegue escapar da prisão.
Os moradores ficam indignados com Inácio e quase o lincham. Inácio, então, é banido da cidade. E só é salvo quando um amigo descobre o disfarce de padre de João Bigode que é preso definitivamente.
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Um Caipira em Bariloche
1973 - Polidoro, um fazendeiro ingênuo e dono de muitas terras, é persuadido por seu…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 100 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes, Taubaté, SP | |
distribuição | PAM Filmes | |
direção | Pio Zamuner, Amácio Mazzaropi | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Pio Zamuner | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produtor | Amácio Mazzaropi | |
sonografia | Flávio B. Correa | |
montagem | Mauro Alice | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Todo mundo cantando” de Tony Danilo, canta – Paulo Sérgio; “Rio, carnaval dos carnavais” de Padeirinho, Nilton Russo e Moacir, canta – Elza Soares; “Guacira” de Hecket Tavares e Joracy Camargo, canta Mazzaropi; “Mi Buenos Aires Querida” de Carlos Gardel e Alfredo La Paia | |
laboratório imagem | Rex Filme S.A. | |
sistema cor | Eastmancolor | |
ano de produção | 1973 |
Polidoro, um fazendeiro ingênuo e dono de muitas terras, é persuadido por seu genro e pela filha a vender a fazenda e mudar-se para a cidade. Acaba realmente vendendo a fazenda a um amigo do genro, Agenor, pessoa sem escrúpulos e vigarista, cuja esposa também é vítima de suas negociatas. Por meio de um ardil, Polidoro é levado a viajar para Bariloche em companhia de Nora, enquanto sua fazenda é vendida a terceiros através de negócio ilícito. Avisado a tempo, Polidoro regressa para desmascarar o genro que, a esta altura, já se desaveio com Agenor por questões de dinheiro, estabelecendo-se entre os dois violentas discussões. Com a chegada de Polidoro, os acontecimentos se precipitam e a verdade começa a surgir, não sem momentos de muita intriga e desbragado humor.
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Portugal… Minha Saudade
1973 - Sabino, português de nascimento, radicado no Brasil desde criança, tem um irmão gêmeo…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 100 minutos; livre
distribuição | PAM Filmes, São Paulo | |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção e argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Amácio Mazzaropi | |
fotografia | Pio Zamuner | |
sonografia | Flávio B. Correa | |
montagem | Roberto Leme | |
edição | Ademir Francisco | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Fim de Ano”; “Eu sou assim”; “Mangueira minha madrinha”; “Portugal minha saudade” | |
sistema cor | colorido, Eastmancolor | |
filmado em | Taubaté, Coimbra, Fátima e Lisboa | |
ano de produção | 1973 |
Sabino, português de nascimento, radicado no Brasil desde criança, tem um irmão gêmeo residente em Lisboa, que escreve convidando-o a ir a Portugal. Sabino, muito pobre, vive na casa de um filho casado, de favor, mas esconde essa situação do irmão e vai levando sua vidinha em companhia da mulher, vendendo frutas em um carrinho nas ruas de São Paulo. Seu jeito simples e suas maneiras de homem sem instrução, irritam Dona Pacheca, sogra de seu filho, que também mora na casa. Os dois têm constantes atritos, o que, com o tempo, cria uma situação insustentável. O filho, aconselhado pela mulher e pela sogra, interna seu pai em um asilo. Agostinho, o irmão de Sabino, chega inesperadamente e não se conformando com o internamento leva-o para Lisboa. Mas a saudade de tudo o que tinha aqui, inclusive de sua netinha, faz com que Sabino retorne ao lar
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O Jeca Macumbeiro
1974 - Pirola é um pobre caboclo que vive na fazenda do patrão, o coronel…filmes

Elenco |
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Pirola | ||
Dona Ingrácia | ||
Coronel Januário | ||
Filomena | ||
Mário | ||
José Mauro Ferreira |
Zé | |
Ester | ||
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comédia, ficção; 87 minutos; livre
cia distribuidora | PAM Filmes, São Paulo | |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Amácio Mazzaropi | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
sonografia | Flávio B. Correa | |
montagem | Inácio Araújo | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Luar do Sertão” de Catulo da Paixão Cearense, canta – Mazzaropi; “Tocando a boiada” de Mazzaropi, cantam Miltinho e Messias; “Lavadeiras do amor” de Hector Lagna Fietta e Carlos Cesar | |
sistema cor | colorido, Eastmancolor | |
filmado em | Taubaté – SP | |
ano de produção | 1974 |
Pirola é um pobre caboclo que vive na fazenda do patrão, o coronel Januário, morando num casebre com o filho Zé. Sua filha, Filomena, é casada com Mário, filho do patrão. Um dia Pirola recebe surpreso a visita de um velhinho seu amigo, Nhonhô, que, sentindo-se na hora da morte leva-lhe de presente um saco com dinheiro até a boca. Ingênuo e transtornado, Pirola não sabe o que fazer com o dinheiro e acaba levando-o a seu patrão, confiando-lhe a fortuna. Januário, que, sem que ninguém saiba, está às portas da falência, utiliza um estranho estratagema, fazendo-se passar por um falso pai-de-santo. Através desse artifício é que tenta apropriar-se do dinheiro do pobre Pirola.
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Jeca Contra o Capeta
1975 - Jeca tem de enfrentar uma rica fazendeira que faz de tudo para ter…filmes

Elenco |
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distribuição | PAM Filmes, São Paulo | |
cia produção | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
direção | Pio Zamuner, Amácio Mazzaropi | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Pio Zamuner, Gentil Rodrigues | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produtor | Amácio Mazzaropi | |
sonografia | Júlio P. Cabalar | |
montagem | Walter Wanni | |
cenografia | José A. Vieira | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Inspiração do Jeca” de Mazzaropi, Antonio dos Santos e Hector Lagna Fietta, canta – Mazzaropi; “Balada para um morto” de Hector Lagna Fietta. | |
laboratório imagem | Rex Filme S.A. | |
sistema cor | colorido, Eastmancolor | |
ano de produção | 1975 |
Jeca tem de enfrentar uma rica fazendeira que faz de tudo para ter o seu amor.
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Jecão… Um Fofoqueiro no Céu
1977 - Jecão e seu filho Martinho vão a São Paulo receber o dinheiro que…filmes

Elenco
Jecão | ||
Cesariana | ||
Paulo Greven |
Martinho | |
Dante Ruy |
Chico Fazenda | |
Margarida | ||
Denise Delvechi |
Jaqueline | |
Edgard Franco |
Robertão | |
freira | ||
João Paulo |
Frederico | |
Leonor Navarro |
Joly | |
Rose Garcia |
anjo-da-guarda | |
Armando Paschoalim |
São Pedro | |
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comédia, ficção; 105 minutos; livre
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
distribuição | PAM Filmes | |
direção | Pio Zamuner, Amácio Mazzaropi | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Pio Zamuner, Amácio Mazzaropi | |
foto (eastmancolor) | Pio Zamuner | |
gerente de produção | Carlos Garcia | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
som | Ubirajara de Carvalho e Castro | |
montagem | Mauro Alice | |
cenografia | Mazzaropi | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Carimbó no céu” de Jerusalém, canta – Mazzaropi; “Bailado do inferno” música de Hector Lagna Fietta, canta – Mazzaropi | |
laboratório imagem | Revela S.A. | |
ano da produção | 1977 | |
lançamento | 06.06.77, SP. Grande circuito. |
Jecão e seu filho Martinho vão a São Paulo receber o dinheiro que ganharam na loteria esportiva, e quando regressam à cidadezinha onde moram são festivamente recebidos. A fortuna desperta a cobiça de um fazendeiro da região, Chico Fazenda, que, com seus capangas, assalta Jecão e acaba por matá-lo. Por suas boas ações, Jecão vai para o céu, mas por duas vezes ludibria seu anjo protetor e volta à Terra para ajudar a prender seu assassino. Além disso, promove festas para animar a região divina, cometendo o pecado da indisciplina. Diante disso, realiza-se uma reunião para decidir sua sorte, e, como não pode ficar mais lá nem ser mandado para o inferno, ele é devolvido à Terra através da reencarnação, voltando à sua antiga vida familiar.
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Jeca e Seu Filho Preto
1978 - Tímido, desajeitado e simplório, Zé (Mazzaropi) é pai de um rapaz misteriosamente negro,…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 104 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
distribuição | PAM Filmes | |
direção | Pio Zamuner, Berilo Faccio | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Rajá de Aragão | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
montagem | Walter Wanni | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Despertar do sertão” de Elpídio dos Santos e Pádua Muniz, canta Mazzaropi; “Maria do mar” de Gilda Valença e Fernando Sanxo, canta Gilda Valença | |
laboratório imagem | Revela S.A. | |
sistema cor | colorido, Eastmancolor | |
ano da produção | 1978 |
Tímido, desajeitado e simplório, Zé (Mazzaropi) é pai de um rapaz misteriosamente negro, que namora a filha de um rico fazendeiro.
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A Banda das Velhas Virgens
1979 - Tese de graduação "Vida e Morte do Jeca Tatu - um estudo sobre…filmes

Elenco |
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comédia, ficção; 100 minutos; censura livre |
cia produtora | PAM Filmes (Taubaté, SP) | |
distribuição | PAM Filmes | |
direção | Pio Zamuner, Amácio Mazzaropi | |
argumento | Amácio Mazzaropi | |
roteiro | Rajá de Aragão, Amácio Mazzaropi | |
fotografia | Pio Zamuner | |
produção | Amácio Mazzaropi | |
música | Hector Lagna Fietta | |
canções | “Alegria de viver” (toada) de Hector Lagna Fietta e Juvenal Fernandes, canta Mazzaropi | |
laboratório imagem | Revela S.A. | |
sistema cor | colorido, Eastmancolor | |
ano de produção | 1979 |
Mazzaropi é um “caipira” com o sugestivo nome de “Gostoso”. Ele é o maestro de uma bandinha hilariante formada por senhoras idosas e beatas que é expulso das terras onde vive e acaba indo morar em um depósito de ferro-velho na cidade. Ao encontrar um saco de jóias ele é acusado de roubo e tem que fazer de tudo para provar sua inocência. Será que o nosso querido caipira vai se safar dessa vez?
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O Jeca e a Égua Milagrosa
1980 - Na caça aos votos, dois fazendeiros fazem de tudo para se elegerem prefeito…filmes

Elenco
Amácio Mazzaropi • Geny Prado • Turíbio Ruiz
Gilda Valença • Marcia Deffonso • Augusto César Ribeiro
Roberval de Paula • Paulo Pinheiro • Francisco Tadeu Alves
André Luiz de Toledo • Wilson Damas • José Velloni
Guiomar Pimenta • José Minelli Filho • Júlio Cesar
comédia, ficção; 102 minutos; censura livre
Cia produtora: PAM Filmes, Taubaté, SP
Distribuiçã: PAM Filmes
Fonte principal: ACPJ/I – Araken Campos Pereira Júnior. Cinema Brasileiro (1908-1978) – Longa-Metragem. V. 1 Santos: Casa do Cinema, 1979.
Na caça aos votos, dois fazendeiros fazem de tudo para se elegerem prefeito numa cidade do interior. Os dois coronéis, Libório e Afonso, têm terreiros de umbanda e candomblé e utilizam os espaços para influenciar os moradores, arrebanhando fiéis para seus cultos e votos nas próximas eleições. Raimundo é amigo do coronel Afonso. O fazendeiro Libório tem em seu terreiro, como atração, uma égua a quem os fiéis atribuem poderes de cura. Os milagres feitos pela égua correm pela cidade e contribuem para indispor Afonso e Libório.
Raimundo gosta muito do animal mas sua amizade com o coronel Afonso o afasta do pessoal do Libório. Diante das confusões que cria é obrigado a casar com a égua do fazendeiro. Os agitados comícios que antecedem as eleições e os meios utilizados por cada um dos coronéis garantirão a prefeitura.
(Fonte: Museu Mazzaropi)